O ímpio dá atenção aos lábios maus; o mentiroso dá ouvidos à língua destruidora. Provérbios 17:4
No momento em que alguém venha com fofoca, pare e pergunte: Para que preciso saber disso? Você já falou com essa pessoa ? Acorda ! Não se pode confiar em nenhum fofoqueiro!
A bíblia diz que se você escuta fofocas, se torna “ímpio” : “O ímpio dá atenção aos lábios maus …” Pv 17:4, e no livro de Judas ainda complementa “Estes são os que causam divisões entre vocês, os quais seguem a tendência da sua própria alma e não têm o Espírito. “Judas 1:19
O uso da internet tem agravado esse problema, porque agora pode-se divulgar a fofoca muito mais rápido para mais pessoas, permanecendo ainda no anônimato. Paulo nos adverte : “…Mas se vocês se mordem e se devoram uns aos outros, cuidado para não se destruírem mutuamente”. Gálatas 5:15, e ainda agrega que se deve disciplinar e evitar tais indivíduos.
Segundo Salomão: Quem vive contando casos não guarda segredo; por isso, evite quem fala demais Provérbios 20:19. Em outras palavras , a forma mais rápida de cortar a fofoca é confrontando aqueles que a divulgam. A igreja não é um programa de televisão, onde as pessoas lavam roupas sujas diante de todo mundo, mas sim deve ser ao contrário: Sem lenha a fogueira se apaga; sem o caluniador morre a contenda .Provérbios 26:20 . Jesus nos ensinou a maneira correta de tratar com os fofoqueiros:
1) “Se teu irmão te fez algo mal, fale com ele a sós…”
2) “Se ele não te der atenção, chame uma ou duas pessoas para acompanhá-lo…”
3) “Se mesmo assim ele não der atenção a eles, diga a igreja ( igreja – liderança)” (Mateus 18:15-17).Esse é o modo de operar de Cristo, e deve ser o teu modo também !
“Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão.
Mas se ele não o ouvir, leve consigo mais um ou dois outros, de modo que ‘qualquer acusação seja confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas’. Se ele se recusar a ouvi-los, conte à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, trate-o como pagão ou publicano. Mateus 18:15-17
Manter-se tranqüilo diante das adversidades é um desafio para todos os homens. Lembro-me das tantas vezes em que estive ansiosa, preocupada, com situações que se resolveram posteriormente na mais perfeita paz. Sofri a toa. Poderia ter escolhido confiar e permanecer em repouso, como um belo pardal saltitando no telhado, entoando um cântico de louvor ao céu. Jesus disse que nenhum desses pequeninos pássaros está distante de seus olhos. Ele tem a conta de cada um. Por que não teria de mim?
Foi quando me preparava para ministrar uma aula sobre o capitulo seis de Mateus (cuidados e inquietações) que recebi de Deus a instrução: “Ansiedade é pecado”. Que descoberta! Não tinha esse item em minha lista de pecados. Mas foi só observar atentamente os versículos para constatar que eu era uma pecadora em potencial, precisava imediatamente me corrigir. Pequenas coisas costumavam tirar meu sossego. Se eu queria tanto agradar a Deus e ser ouvida de forma eficaz em minha caminhada com Cristo, algo tinha que ser feito.
“Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. Por isso, vos digo: Não andeis cuidadosos quanto a vossa vida…” Mt 6:24, 25.
Mamon é um sinônimo de “deus do dinheiro”, também indica um sistema de materialismo. Esse verso é bem conhecido e citado individualmente para designar idolatria. Mas ao prosseguir na leitura, Jesus complementa: “Por isso, não andeis cuidadosos”. Ou seja: “Por este motivo, por esta causa, não andeis cuidadosos quanto a vossa vida”. A ansiedade é uma conseqüência do abandono de Deus. Ela acontece quando supervalorizamos o material em detrimento do espiritual.
A tradução para “andeis cuidadosos” é “merimnao” de “merizo”, que quer dizer “dividir em partes”. A palavra sugere uma distração, uma preocupação. Ao ficar ansioso, eu divido minha mente, minha força, minha adoração com outros que não Deus Único e Verdadeiro. Ao dividir a mente, entrego a vida na mão de “outros senhores”. Uma desobediência, um agravo ao senhorio de Cristo. Porque, se Ele reina em mim, devo ser absolutamente Dele. Se Ele me satisfaz, não há necessidade de estar insatisfeita. Se Ele é tudo para mim, por que vivo como se me faltasse paz?
Alguém diria: Impossível não ficar ansioso! Também já pensei e agi dessa forma, carregando um pesado fardo de coisas que julgava serem pedras, quando não passavam de penas. Mas também, já carreguei pedras que não caberiam em um fardo. Seria necessário um guindaste para removê-las. Graças a Deus e por sua eterna misericórdia, aprendi que não preciso agir como se estivesse sozinha no mundo. Jesus é o que nos dá descanso, e fortalece. Nele é possível encontrar calmaria em meio à tempestade.
É só olhar para Cristo. Em Seu ministério terreno, teve todos os motivos do mundo para estar ansioso e não esteve: Perseguido, caluniado, com a missão de resgatar a humanidade, tendo conhecimento de sua morte e ainda assim, nunca, jamais perdeu a fé e a tranqüilidade. Retirava-se para os montes em longas horas de oração. Poucas horas antes de ser capturado pelo exército romano, Jesus retira-se para o jardim Getsêmani na companhia de seus discípulos e diz para eles: “Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar” Mt 26:36.
Ele nos dá a mais preciosa receita contra a ansiedade: “Vou orar”. Na oração, Jesus encontrou refúgio e força para os dias de angustia Ele passava horas em conversa com o Pai. Nada, absolutamente nada, foi capaz de fazer com que Jesus ficase ansioso. Bem, é verdade que Ele ficou um pouco furioso com uns mercadores no templo e derrubou mercadorias com uma espécie de cordão. Mas isso não constitui ansiedade. Porque esse sentimento maquina a respeito de “impossibilidades” ou de abundantes possibilidades. A atitude de Jesus tem a ver com justiça, pleno dominio de si. Certeza da vontade de Deus. Um servo inteiramente sob o dominio do Senhor.
E por ter vencido todas as imposições do materialismo é que Jesus se oferece como solução para ajudar aqueles que não conseguem se livrar dos fardos, da ansiedade. Ele venceu, até mesmo a morte. O mais angustiante sentimento existente no Universo. Dor para quem vai e para quem fica. Ele venceu e ressurgiu para glória do Deus Pai, e abrigo para os perdidos. Ele mesmo é quem diz: “Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para as vossas almas” Mt 11:28,29.
Não precisamos estar ansiosos. Esse mal tem remédio. Não é um paleativo apenas, é um bálsamo diário para todas as situações. Entremos no jardim do Getsêmani. Oremos sem reservas. Confiando toda nossa mente a Deus. Sem dividir com nada, nem ninguém. Lembram-se do que Jesus falou a Marta? “Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas mas uma só é necessária. Precisas imitar Maria, que escolheu a boa parte” Lc 10:41,42. Enquanto a mente e a presença de Marta se dividia entre a sala, cozinha e outras partes da casa, Maria repousava aos pés de Jesus. Marta correndo afadigada e Maria ouvindo o Mestre, confessando seus medos, aprendendo, sendo edificada, recebendo refrigério.
Marta ansiosa, ainda perguntou; “mestre, não te importas comigo”? A ansiedade sempre procura um culpado. Ela se move na direção dos problemas, não das soluções. O ansioso considera que pensar demais no problema lhe trará a solução. Mas não. Isso só faz com que moinhos de vento se transformem em monstos. Você conhece essa lição contida na obra de Miguel de Cervantes? A fim de proteger a donzela por quem estava apaixonado, Dom Quixote se atira em um moinho de vento, acreditando tratar-se de um monstro de garras destruidoras.
Assim acontece conosco. transformamos moinhos de vento, em monstros e sofremos desesperadamente tentando destruí-los . Deus olha para nós e diz: “Filho, não temas, olha para mim, tenho o controle do moinho, sei a direção do vento, descansa”. Em silêncioso clamor respondo: ” Preenche-me Senhor, fortalece-me e guarda-me de servir a Mamon”.
Todas as vezes que você sentir um muro se levantando, deve decidir derrubá-lo pela fé! À medida que Deus lhe revelar os muros em sua vida, você deve derrubar cada um deles pela fé! Deixe Jesus ajudá-lo a derrubar os muros que você mesmo construiu para que Ele possa se tornar seu próprio muro de proteção.
Hebreus 11 é chamado do grande capítulo da fé na Bíblia. Nele, lemos que os heróis da Bíblia realizaram grandes coisas para Deus pela fé. Pela fé, Noé construiu! a arca… Pela fé, Abraão creu em Deus por um filho… Pela fé, Sara deu à luz um filho em idade avançada. Hebreus 11.30 diz que, pela fé, os muros de Jerico caíram… Tudo foi realizado pela fé!
A fé age baseada na Palavra de Deus, então vê o resultado.
Uma pessoa é ferida, e logo sua mente diz: “Você não irá me machucar novamente”! – e um muro é levantado! Aprendi que quando Dave me fere e sinto que um muro está se levantando, tenho de derrubá-lo pela fé! Digo “Sim, Deus, sinto que um muro está se levantando!! Ajude-me a derrubá-lo”! Em vez de cuidar de mim mesma, confio em Deus para fazê-lo.
Outra coisa que descobri é que não posso dar e receber amor enquanto houver um muro me separando de outra pessoa. E já que o amor é a chave para uma vida cristã vitoriosa, como posso fluir no amor de Deus se tenho muros ao meu redor? Por que os muros estão ali?
Porque tenho medo de ser ferida. Mas, finalmente, percebi que seria ferida de qualquer forma. Viver atrás de muros também é doloroso. Se eu deixar os muros caírem e Dave me machucar novamente na semana seguinte (o que pode acontecer), ainda tenho a oportunidade e a liberdade para dar e receber amor nesta semana. Se eu viver atrás de muros, ficarei ferida durante todo esse tempo. Se, pela fé, eu derrubar os muros e abrir minha vida aos outros, posso ser ferida ocasionalmente, mas é melhor do que viver sempre de forma isolada, solitária.
Quando você tem muros erguidos, vive uma vida miserável! Definitivamente, exige um passo de fé derrubar esses muros atrás dos quais você está vivendo por tantos anos. Mas, quando o faz, descobrirá uma nova forma de viver! Você será como um prisioneiro que foi liberto da cadeia. Você pode não saber exatamente como agir quando sair detrás desses muros e terá de correr o risco de ser ferido novamente.
“Tenho medo”, talvez você diga, mas a Bíblia diz: Deus não nos deu espírito de medo; mas de poder, amor, e de uma mente sã (2 Timóteo 1.7). Assim, se você mantiver esses muros por causa do medo, não estará vivendo da maneira de Deus. Sim, derrubar seus muros pode significar que você será ferido, mas tenho boas novas: o Curador e Consolador vive dentro de você (se você nasceu de novo) e Ele pode curá-lo.
Não tenho a garantia de que Dave nunca me machucará novamente. Não há promessa de que meus filhos nunca me machucarão novamente ou de que nunca os machucarei. Mas há a promessa de que sempre, de alguma forma, Deus endireitará todas as coisas se eu colocar minha confiança nEle.
Permanecer num relacionamento, seja casamento, amizade, namoro, etc, e manter esses muros erguidos todo o tempo não é a maneira de Deus de agir.
Isaías 26 diz: Naquele dia deverá ser cantado um cântioc na terra de Judá: nós temos uma e cidade forte; o Senhor estabeleceu a salvação como seus muros e proteção.
Uma nota de rodapé na Bíblia Amplificada explica que nos rolos do Mar Morto este versículo diz: “Tu [Senhor tens um sido para mim um forte muro". Deus quer ser seu muro! O Senhor guardará e conservará em perfeita e constante paz aquele cuja mente [tanto sua inclinação quanto seu caráter] está firmado em Ti, porque ele confia em Ti (apóia-se, e espera confiantemente em Ti). Assim confie no Senhor (comprometa-se com Ele, apóie-se nele, espere confiantemente nele para sempre; pois o Senhor Deus é uma rocha eterna [a Rock dos séculos] (versículos 3-4). Uau!
Você sabe o que Deus está dizendo nesses versículos? Pergunte a si mesmo: “Tenho a paz que deveria ter como parte da minha aliança”? Se você quer paz, mas não a está experimentando, talvez seja porque você esteja tentando tomar conta de si mesmo em vez de deixar Deus cuidar de você! Derrube esses muros errados ao confiar em Deus e, então, receberá sua paz. Mesmo se permanecer no meio do tumulto por um tempo, enquanto Deus estiver transformando sua situação, confie que Ele lhe trará “paz em meio à tempestade”.
Algumas vezes, sentimo-nos como se Deus nos esquecesse no meio de nossas feridas, mas essa é uma mentira do diabo! Isaías 49.15-16 diz: [e o Senhor responde. Pode uma mulher se esquecer do seu filho que ainda mama, â forma que ela não tenha compaixão do filho do seu ventre? Sim ela pode se esquecer, contudo Eu não me esquecerei de ti. Eu o tenho indelevelmente gravado (tatuado sua imagem) na palma de cada uma de minhas mãos; [oh, Sião] seus muros estão continuamente diante de mim.
Deus está continuamente interessado em nossa proteção. Não somente podemos confiar nEle para nossa proteção física, mas também para nossa proteção emocional.
Dave e eu reconhecemos a proteção de Deus recentemente quando estávamos saindo da cidade. Paramos num restaurante à beira da estrada, e Dave entrou no lugar para fazer nosso pedido. Permaneci no carro, pensando em minhas coisas, quando outro carro bateu na traseira do nosso carro! Foi um grande impacto, mas não houve danos.
Pouco tempo mais tarde, enquanto estávamos nos preparando para sair do estacionamento, outro carro surgiu repentinamente na nossa frente e quase bateu no nosso. Graças a Deus pela sua Palavra! Eu disse: “Repreendo esse espírito de acidentes, no nome de Jesus”! Creio que há certos poderes e principados sobre determinadas áreas. Aquelas duas situações foram ataques do diabo! Quase batemos ao entrar e quase batemos ao sair! Mas, em ambos os casos, Deus nos protegeu.
É fácil perceber a proteção física de Deus. Você pode ver a mão de Deus em sua vida quando quase sofre um acidente, e de forma milagrosa isso não acontece. Mas Deus quer que vamos além do que podemos ver com nossos olhos naturais, e comecemos a crer nEle pela proteção emocional. Mas somente podemos receber a proteção emocional de Deus pela fé! Ele quer que exerçamos nossa fé e derrubemos esses muros que edificamos interiormente.
Por JOYCE MEYER
Ele era um pastor e estava acostumado a aconselhar seus fiéis a manter a fé em épocas de dificuldades. “Deus sempre tem um plano. Confiem na vontade Dele.”
Um dia, após o culto, dirigindo-se para casa, percebeu que uma de suas vizinhas, uma senhora de 78 anos, estava envolvida em um acidente de carro.
Parou para ajudar. De repente, um carro em alta velocidade o colheu e o esmagou de encontro ao veículo da senhora mesma que ele socorria.
Ele sentiu sua perna explodir em dor. Ficou se contorcendo no asfalto até ser socorrido.
A próxima cena que lhe ficaria na memória seria a do cirurgião colocando-lhe um papel entre as mãos e lhe pedindo para assinar. Era a autorização para amputar sua perna. Não havia outra solução.
Nos dias que se seguiram, as cirurgias haveriam de se suceder, num total de sete em dez dias. Uma grande tortura.
Era uma injustiça, dizia para si mesmo. Tudo por causa de um indivíduo que dirigia embriagado e ao qual o máximo que podia acontecer seria uns oito meses de prisão.
Quanto a ele, era um mapa de cicatrizes. Ele planejara se casar, ter filhos. Quem o amaria daquele jeito? Como algo tão terrível podia acontecer? Ele tinha um pouco mais de trinta anos e a princípio toda uma vida pela frente.
Quando se lamentava, palavras que ele sempre dizia aos seus fiéis lhe martelavam a mente: “Deus tem seus motivos. Mantenha sua fé.”
Ele foi manchete embora não desejasse: “pastor perde a perna ao salvar mulher em acidente de carro.”
Sua história emocionou muitas outras pessoas mas, em especial uma jovem que resolveu visitá-lo no próprio hospital.
“Li a reportagem”, disse ela, “e precisava lhe dizer o que a sua história fez por mim. Mudou meu ponto de vista sobre o que estou fazendo de minha vida e me alertou a reatar meu relacionamento com Deus.”
Enquanto ela falava, ele, pela primeira vez desde que adentrara o hospital, esquecera-se da própria dor. Perguntou-lhe se ela freqüentava alguma igreja e o diálogo prosseguiu.
Ele teve necessidade de se submeter à fisioterapia e reaprender a andar com uma perna artificial. Foram muitas quedas. De cada uma, ele se levantava mais forte. Menos de um ano depois casaram-se.
Enquanto feliz apertava a mão da esposa, o pastor lembrou-se das palavras do livro bíblico: “dois são melhores do que um. Se um deles cai, o outro poderá ajudá-lo. Mas pobre do homem que cai e não tem ninguém para ajudá-lo a se levantar.”
Ele tinha certeza agora, mais do que nunca, que os planos de Deus são infalíveis e que suas disposições são sempre corretas e justas.
O amor de Deus é infinito e igualmente Sua justiça. Ele nada faz que não tenha um objetivo definido, embora nem sempre o homem possa perceber de imediato.
Cabe-nos, no entanto, analisar tudo que nos sucede com bom senso, na certeza de que o aparente mal que nos atinge é sempre oportunidade de crescimento.
“Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho”(Salmos 119:105).
Dr. William Lyon Phelps, famoso pedagogo da Universidade de Yale, disse: “Eu creio plenamente na educação universitária, tanto para homens como para mulheres, mas acredito que o conhecimento da Bíblia sem um curso acadêmico é mais valioso que um curso acadêmico sem a Bíblia.”
A Palavra de Deus é o melhor guia para uma vida vitoriosa e feliz. É uma fonte de recursos para cada dia de nossas vidas. Sem a orientação de Deus, tudo que fizermos, por melhor que seja, não terá garantia de sucesso e nem de felicidade.
A Bíblia nos mostra a vontade de Deus. Conhecendo a vontade de Deus saberemos o melhor caminho a seguir. Seguindo com determinação o Caminho, chegaremos ao lugar de nossas bênçãos.
Quando lemos as Sagradas Escrituras, Deus fala conosco, ensina-nos o caminho do bem, mostra-nos os passos para as grandes conquistas, adverte-nos sobre os perigos a serem evitados, alerta-nos sobre as armadilhas deste mundo, abre-nos as portas para a vida eterna.
Se não sabemos o que ou onde estudar, peçamos direção ao Senhor. Se não temos certeza se estamos no melhor emprego, coloquemos nossas incertezas no altar de Deus. Se temos dúvida sobre a pessoa amada, deixemos Deus escolher para nós. O Senhor está pronto a guiar nossa vida e a Bíblia é o grande manual da vontade de Deus.
Se queremos caminhar em segurança, sem o perigo de tropeçar no caminho, busquemos diariamente a Palavra do Senhor.
Que importância você tem dado à Bíblia?
Mas esforçai-vos, e não desfaleçam as vossas mãos, porque a vossa obra terá recompensa. ( 2 crônicas 15.7)
Quando Deus coloca algo em nosso coração; um projeto, um sonho, algo que devemos lutar para alcançar e conquistar, mesmo que aos nossos olhos pareça difícil, quase impossível, devemos primeiro examinar de uma forma bem tranqüila. Se para alcançarmos, teremos que sair da palavra de Deus, então desista, pois não irá acontecer, pois não é projeto de Deus para nós, e se por nós mesmos teimarmos e conseguirmos, creia, não será benção, e sim maldição, e conseqüentemente, só trará mais, e mais problemas. Mas se ao examinar-mos a luz da palavra, e estiver de acordo com os preceitos do Senhor, então sabemos que é Ele que colocou o desejo no nosso coração, portanto devemos lutar por ele com toda a garra, pois se persistimos seremos vitoriosos e abençoados.
“E os violadores do concerto ele, com lisonjas, perverterá, mas o povo que conhece ao seu Deus se esforçará e fará proezas.” (Daniel 11.32)
Se Deus colocou no nosso coração para lutarmos pelo nosso filho que está em caminho errado, ou pelo casamento nosso, ou de um parente, amigo, ou pelas finanças, ou por cura de uma enfermidade que aos olhos dos homens é incurável, pelo retorno de alguém, pela vida sentimental, para pagamentos de dívidas, qualquer que seja o desejo que Deus colocou no nosso coração, devemos lutar, e orar com todas as nossas forças, pois no tempo certo ira se concretizar.
O que não devemos em hipótese nenhuma fazer, é desistir, pois assim estaríamos andando contrários à palavra de Deus, pois se Ele mandou fazermos algo, devemos fazer sem questionar, pois a vitória é garantida, isto por mais que demore, creia, é plano do Senhor, e não podemos temer.
“Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.” (Isaias 41.10)
Então vá e lute, não desanime, pois a sua vitória está ao seu alcance. Leia e pratique a Bíblia.
Reflexão: Perdido dentro de Casa
“E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele, e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
E Jesus lhe disse? Por que me chamas bom? Ninguém há bom senão um, que é Deus.
Tu sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falsos testemunhos; não defraudarás alguém; honra a teu pai e a tua mãe.
Ele, porém, respondendo, lhe disse: Mestre, tudo isso guardei desde a minha mocidade.
E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me.
Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste; porque possuía muitas propriedades”.
Certo jovem bateu a porta de uma pessoa, entrou, sentou-se e começou a chorar. E quando alguém chora – devemos deixar, pois chorar é uma maneira de tirar para fora aquilo que perturba o coração. Quando ele terminou de chorar, olhou angustiado para a pessoa a sua frente e disse: “Estou perdido! Estou completamente perdido! Por favor me ajude!” Era um jovem participante, braço direito de seu líder, mas agora estava sentado naquela cadeira, chorando e dizendo que estava perdido. Então a pessoa perguntou porque ele achava que estava perdido e então ele respondeu: “Sabe de onde estou vindo? Eu acabo de sair de um lugar aonde um homem, e não precisa ser cristão, um homem com princípios jamais entraria e eu sou um cristão e acabo de sair de lá. E não é a primeira vez que eu fui lá, mas desta vez tive vontade de vomitar. Tive nojo de mim mesmo. Sai correndo. Dei voltas pela cidade. Tive vontade de me matar e então me lembrei de você e vim até aqui. Eu estou perdido!Eu estou perdido dentro da igreja!
Filha (o) me responda: Pode alguém estar perdido dentro da igreja? Pode alguém pertencer alguma igreja e estar completamente perdido como aquele que nunca conheceu a Jesus?
A história deste jovem que acabo de contar prova que sim. Salvação não é pertencer a uma igreja. Salvação não é simplesmente estar batizado. Salvação é algo mais profundo e mais belo.
Quantos pensam que por estarem batizados, por participar das atividades de uma igreja já está salvo. Esta triste história é o exemplo de alguém que pode estar participando, atuando, mas estar completamente perdido (e por favor, não joguem pedras neste rapaz – poderia ser qualquer um de nós) e o texto que você acabou de ler: Marcos 10, nos mostra a história de outro jovem, nos tempos de Jesus – um jovem que tinha nascido na igreja, crescido na igreja, mas os líderes deste jovem (por favor, eu não estou falando da igreja hoje – estou falando da igreja deste jovem da Bíblia, lá na cidade de Jericó nos tempos de Jesus). Os líderes da igreja do jovem mencionado por Marcos não estavam preocupados com a vida do dele. Estavam preocupados apenas com que o jovem se portasse bem. Para eles cristianismo era fazer tudo certinho e não fazer as coisas erradas e com a vara na mão ensinaram a este jovem a se portar bem. Ensinaram que Deus era alguém que estava sentado no trono com a vara na mão olhando para a terra para ver quem se comporta mal para castigá-los e este jovem cresceu com medo de Deus.
Saiba de uma coisa: Com medo ou por medo de Deus também se pode obedecer, mas a obediência por medo pode ter valor para os pais, para a igreja, mas não tem valor para Deus. E este jovem era alguém que obedecia, que cumpria, que guardava tudo, mas era infeliz por dentro, mas aqueles homens não estavam preocupados se aquele rapaz era feliz, se ele chorava quando chegava a noite e sozinho na cama sentindo uma angustia profunda não sabia explicar o porque. Não estavam preocupados com isto.
Um dia Jesus visitou a cidade de Jericó e os líderes saíram ao ´seu encontro – eles só estavam preocupados com leis, mandamentos, normas, ponto e vírgula. E saindo ao encontro de Jesus perguntaram: “É lícito ao homem repudiar sua mulher?” e Jesus os levou para um canto, começou a receber as crianças e acariciá-las e o jovem observava a cena e provavelmente se emocionou porque ele tinha medo de Deus. Nunca ninguém o ensinou a amar a Deus. Ensinaram a ter medo Dele. Ninguém ensinou que Ele era capaz de abraçar, beijar e agora o jovem via Jesus abraçando as crianças (você consegue imaginar a emoção que ele deve ter sentido em seu coração? ) Mas teve medo de se aproximar, e quando Jesus estava saindo da cidade, a história bíblica diz que este jovem correu e caiu de joelhos diante de Jesus e disse: “Senhor, por favor, ajude-me! Que devo fazer para ter a vida eterna! O que devo fazer para me salvar?” Jesus olhou para este jovem (Ele conhece tudo – Ele te olha neste dia e você pode tentar esconder alguma coisa, mas ele conhece a tua história. Muitos olharão para mim hoje e irão ver o meu rosto, o meu corpo, a minha roupa, mas Jesus olha para mim e vê o meu coração e não há nada que possamos esconder de Deus. E Jesus olhou para este rapaz e tentou levá-lo do conhecido para o desconhecido. E o que aquele jovem conhecia?
Ele conhecia a lei, os mandamentos, as normas e Jesus começou por aí: “É simples! Siga os mandamentos”. O jovem deve ter aberto os olhos e então disse: “Quais mandamentos?” E então Jesus respondeu: “Estes! Não adulterarás, não matarás; não furtarás; não dirás falsos testemunhos; não defraudarás alguém; honra a teu pai e a tua mãe”. E o jovem angustiou-se e disse: “Mas Senhor tudo isto eu guardo desde menino!” E a história bíblica diz que Jesus olhou para o jovem e o amou, ou seja, teve compaixão do jovem porque desde menino se esforçara para obedecer, se esforçara para cumprir, para guardar e de alguma maneira tinha conseguido guardar tudo, mas não era feliz. Havia algo dentro dele. Quando chegava a noite e se deitava sentia que estava perdido e deveria se perguntar: “Deus o que se passa comigo? Eu vivo uma vida respeitável, guardo os mandamentos, vou para a igreja, eu canto no coro, participo com dízimos e ofertas, eu faço tudo, então porque sinto como se estive perdido?
E Jesus o amou.
Talvez você esqueça tudo o que leu, mas não esqueça uma coisa: Embora você não possa ver Jesus, Ele está aí! E Ele olha para você neste momento e te ama! Você é a coisa mais linda que Jesus tem neste mundo! Veja que não estou dizendo “vocês”, estou dizendo você.
Não importa quem é você, não importa como você possa viver, não importa a tua história. Talvez você traga uma história negra, cheia de fracasso, cheia de erros, traumas e complexos. Você é a coisa mais linda que Deus tem nesta vida!
Talvez você pergunte: “Mas com este caráter terrível que eu tenho”? Sim! “Com esta maneira de ser detestável que eu tenho de ser”? Sim! “Mas as vezes eu me olho no espelho e não gosto de mim e penso que ninguém pode gostar”.
Filha (o) talvez neste mundo você se sinta rejeitada (o), talvez as pessoas não aceitem você do jeito que é. Talvez seja considerada (o) alguém desagradável, mas quero lhe dizer uma coisa: Para Jesus você é a coisa mais linda que existe! Ele ama você!
Talvez você diga: “Você está dizendo isto porque não me conhece. Você não sabe a vida que eu vivo.” Realmente. Eu não sei, mas eu conheço Jesus e sei que para Ele não existe um caso perdido. Sei que para Ele não existe um homem que não possa retornar aos Seus braços. Sei que para Jesus não há um homem sem esperança, então por favor, não importa quem seja você; não importa como tenha vivido até hoje; não importa as coisas você possa esconder em sua vida. Você é a coisa mais linda que Deus tem neste mundo e não pode nunca se esquecer disso!
Jesus olhou para o jovem e o amou e em outras palavras o que Ele estava dizendo ao jovem era: “Filho, sabe qual é o seu problema? Sabe por que você não é feliz na igreja? Simplesmente porque você guarda mandamentos, trabalha na igreja, cumpre, participa, faz de tudo, mas você não me ama! Eu não estou em seu coração. Em seu coração está o dinheiro. Você ama o dinheiro. Tire o dinheiro de teu coração e me coloque e então depois que você me amar, aí sim, vem e me segue. Porque se você não me amar, Eu não quero nada! Os homens podem querer você na igreja cumprindo, guardando, devolvendo o dizimo. Os homens podem querer isto, mas Eu só quero que você me siga se estiver apaixonado por mim, se você me amar, se eu for a coisa principal, o número um na sua vida. Então se você me amar, pode me seguir, mas se você não me amar não precisa me seguir. E sabe porque? Porque se você não me amar, você nunca será feliz porque é impossível ser feliz vivendo ao lado de alguém que não se ama!” Certa vez uma idosa procurou alguém e lhe disse: “Você está vendo aquele homem lá de cabelos brancos? É meu marido! Estamos casados a 60 anos. Toda uma vida. E você pode perguntar a meu marido e ele irá lhe dizer que durante todos estes anos eu tenho sido uma esposa perfeita! Roupas limpas, comida pronta, filhos bem criados, casa bem arrumada. Eu cumpri com meus deveres de esposa perfeita. Pode perguntar para ele! Mas eu nunca fui feliz. Então a pessoa que conversava com esta senhora lhe perguntou: “Então porque se casou?” E então ela começou a chorar e disse: “Quando as moças da minha época tinham 15 anos não escolhiam seus maridos. Eram os pais que escolhiam e meus pais escolheram um marido para mim e um dia meu pai chegou e disse: ‘filha daqui a dois meses você irá se casar com o filho de meu compadre fulano”. E então começaram a preparar a festa, o enxoval e então quando estava tudo pronto, quando faltava dois dias para o casamento eu fui a estação do ônibus para receber o meu noivo, para conhecê-lo e quando os passageiros começaram a sair eu pensava se iria gostar dele, tentava imaginar como ele era – será que era feio ou bonito e finalmente ele saiu do ônibus e me disseram que era ele e então eu olhei e não gostei. Não consegui gostar, mas dois dias depois eu casei e meus pais me disseram: “Filha uma esposa direita faz isto, e isto e isto e não faz aquilo, aquilo e aquilo e pode perguntar a meu marido; durante todos estes anos eu fui uma esposa perfeita, mas eu nunca fui uma esposa feliz”.
Agora me diga: Porque ela não foi feliz? Por que não se pode ser feliz ao lado de alguém que não se ama. E quando transferimos isto para a vida espiritual podemos dizer que o batismo é uma espécie de casamento com Cristo – quando você se batiza, você se casa com Cristo, agora se você se casar com Ele, se você se batizar sem estar amando de todo o seu coração a sua vida nunca será uma vida feliz dentro da igreja. Se você casar sem amar você nunca será feliz ao lado daquele homem.
Jovens nunca se casem sem estar amando com todo o seu coração. Não se case porque ela é bonita, porque ele tem dinheiro, uma bonita profissão, uma família de realeza. Nunca se case por nenhum destes motivos, pois todos estes motivos podem ter algum valor só se o grande e verdadeiro motivo for o amor que sente pela outra pessoa.
Então nunca cometa o erro de casar sem amar e transferindo para a vida espiritual, nunca cometa o erro de se batizar sem estar amando Jesus com todo o seu coração. Não se batize porque a doutrina o convenceu, porque gostou da igreja, porque gostou do pastor, porque gostou da música ou porque o teu namorado (a) é crente, porque teu pai ou tua esposa pediram. Não! Todos estes motivos podem ter algum sentido somente se o grande motivo que te leva para a igreja é o amor por Cristo. Se você não amar a Jesus com todo o seu coração a vida cristã não terá sentido. Será uma coisa horrível. Se você não estiver amando a Jesus, para você a vida cristã será uma vida sem graça e estará sempre preocupado com o que não pode fazer: “não posso fumar, não posso beber, não posso passar a noite com as mulheres, não posso isso, não posso aquilo…” Agora quando se está apaixonado por Cristo é outra coisa.
Uma amiga irá se casar no mês de outubro e o seu pastor terá um privilégio que os convidados não terão, pois nós só olhamos as costas dos noivos e o único que olha nos olhos deles é o pastor, pois eles estão de frente para ele. Agora o que será que os noivos pensam durante a cerimônia? Eles se olham o tempo todo e sorriem e depois olham para o pastor. O que será que eles pensam na hora do casamento? Vamos imaginar? A noiva olha para o rapaz e pensa mais ou menos assim: “Bom agora eu estou casando com este rapaz e eu vou ter que lavar as camisas dele. Quantas camisas ele usa por dia? Ah! Pelo menos uma! Então em um ano serão 365 camisas. Se eu ficar casada com ele dez anos serão 365 x 10; se ficar casada cinqüenta anos, serão 365 x 50”.
Filha (o) se a noiva pensar assim ela irá ver uma montanha de camisas sujas, calças, meias, panelas, pratos e então sairá do altar correndo e não irá se casar. Agora vamos imaginar o noivo. O que ele pensa?
Ele olha para sua noiva magrinha (todas as noivas são magrinhas quando casam) e pensa: “Bom a partir deste momento eu tenho que cuidar desta menina. Eu tenho que comprar sapatos, roupas. A partir de agora eu tenho que alimentar esta menina. Quantas batatas será que ela come por dia? Em um ano quantos sacas de batata? Quanto deve estar custando uma saca de batatas?
Se o noivo pensasse assim ele sairia correndo porque não haveria dinheiro que desse para alimentar a sua futura esposa. Mas na hora do casamento os noivos não estão pensando nisso.
Geralmente as cerimônias de casamento não passam de oito minutos porque o pastor sabe que a última coisa que os noivos querem é um sermão. Eles olham para o pastor e ele tenta interpretar o que eles querem dizer e os noivos quase suplicam: “pastor acabe logo com esta cerimônia!” E o que será que eles querem? O bolo? Os docinhos? Os salgadinhos? O que os noivos querem ? A festa? Não! A festa é para os convidados. Eles querem a lua de mel! Eles se casam para ficar juntos, para viverem juntos porque até aquele dia eles não podiam ficar sozinhos. O sogro reclamava quando eles chegavam um pouquinho mais tarde, então agora se casaram e o fizeram para se amarem, para ficarem juntos a vida toda e agora podem viajar, passear e ninguém mais se intrometerá na vida deles. Eles se casam para se amarem e viverem juntos o resto da vida, mas agora eu pergunto: Depois terá que lavar camisa ou não? Tem lavar calça ou não? Tem que comprar batata ou não? Claro que sim! Mas ninguém casa para lavar camisa, para comprar batata. Ninguém casa para fazer coisas. As pessoas casam-se para viverem junto da pessoa que ama o resto da vida. Agora entenda o que é a vida cristã: Nós não nos batizamos, não nos tornamos cristãos para deixar de fumar, para deixar de beber, para deixar isso ou aquilo. Nós nos tornamos cristãos para viver do lado da pessoa que amamos que é Cristo o resto da nossa vida e a medida que vamos vivendo a nossa história de amor com Ele, temos também a nossa responsabilidade, mas ninguém se preocupa com isso ou você acha que é um trabalho terrível lavar a camisa da pessoa que amamos? Claro que não! É um privilégio, é uma alegria. Mas quando não se ama, aí a coisa é diferente. Foi por esta razão que Jesus olhou para o jovem e lhe amou.
Sabe porque você não é feliz na igreja? Porque não O ama.
Talvez hoje pessoas estejam lendo esta mensagem e que olham para Jesus e diga: “Senhor estamos casados já a cinco anos (no dia em que você se batizou se casou com Jesus) ou dez, ou quinze, ou trinta e nestes anos Tu sabes que me esforçando de alguma forma eu tenho cumprido tudo, eu tenho guardado tudo, eu tenho sido um membro de igreja perfeito, mas feliz eu nunca fui”. E porque? Porque você nunca amou o Senhor Jesus com todo o seu coração e a vida cristã sem amor não é vida cristã.
Gostaria de encerrar contando uma história: Certo homem foi criado na igreja. Sua mãe conheceu o Evangelho quando ele tinha 4 anos de idade, então praticamente cresceu na igreja e ele cresceu em uma igreja conservadora; daquelas em que as crianças não podem se mexer. Haviam oito crianças na igreja onde ele congregava e havia um diácono e ele tinha uma vara comprida e da porta da igreja, sem se mexer podia atingir qualquer canto do pequeno salão e no extremo da vara tinha um prego com a ponta para fora e ele ficava como um soldado com a vara firme e então quando duas crianças começavam a conversar ele não se dava o trabalho de pedir : filhos não conversem”. Ele pegava a vara e com o prego para fora batia na cabeça das crianças e mais de uma vez este prego furou a cabeça daquele menino e ele aprendeu a ficar quieto na igreja desta maneira.
Faziam as crianças decorarem a Bíblia naquela época. Os versos do devocional deveriam ser decorados. Precisavam conhecer as leis de Deus e caso não conseguisse decorar havia uma velhinha que passava urtiga nos lábios das crianças. Foi assim que aquele menino foi criado. Aprendeu a obedecer por medo. Com a vara na mão aprendeu a cumprir tudo o que a igreja esperava dele. Com 13 anos ele se batizou e havia uma voz dentro dele que dizia: “Agora você está batizado; tem que cumprir tudo. Não pode falhar!” Com 16 anos ele começou a fazer a faculdade de teologia e agora aquela voz dizia: “Você será um futuro pastor. Você tem que cumprir, você tem que obedecer, você tem que dar um bom testemunho”. Com 20 anos lhe entregaram a primeira igreja para pastorear e aquela voz dentro dele dizia o tempo todo: “Você tem que ser um exemplo, você tem que cumprir, você tem que guardar”.
E havia um conflito dentro dele porque, pois se Deus sabia que ele guardava, ele cumpria, ele seguia tudo ao pé da letra, então porque aquele jovem não era feliz? Havia um vazio dentro de seu coração. Se angustiava dentro de si e perguntava a Deus: “Se eu cumpro tudo, se eu guardo tudo, porque não sou feliz?” Será que você compreende a tragédia na vida deste jovem? Haviam dias em que ele pregava para igreja dizendo que o cristianismo traz felicidade porque isto era o que ele havia aprendido na faculdade de teologia, mas na sua vida prática ele não era feliz, mas tinha que pregar que o cristianismo faz feliz e ele sentia uma enorme vontade de fechar a Bíblia e dizer aos irmãos: “É mentira! Eu não sou feliz!” Mas como ele poderia fazer tal coisa?
Quando terminava a pregação seus irmãos voltavam para suas casas para almoçar e ele ia para seu apartamento, deitava-se em sua cama e ficava olhando para o teto e as lágrimas rolando pelo seu rosto e então ele perguntava: “Meu Deus porque eu não sou feliz? O que acontece comigo? Se eu cumpro tudo, se eu guardo, se eu me esforço, porque não sou feliz”?
Ele suportou aquela situação por dois anos, mas no fim do segundo ano ele pegou a sua credencial de pastor, procurou o seu presidente e disse: “Tome minha credencial. Eu não quero ser mais pastor”. Então o seu presidente disse: “Porque não? Você alcançou os seus alvos de batismo. Você é um bom pastor, a igreja gosta de você. Porque quer abandonar tudo? E então ele respondeu que não era feliz e então o presidente fechou a porta da sala, lhe abraçou e disse: “Filho você tem algum pecado escondido?” E ele lhe disse que seria melhor ter um pecado escondido consciente porque então saberia porque não era feliz, mas o pior era que se esforçava para cumprir, para guardar, para andar direito, mas não tinha paz e tinha medo de Deus, tinha medo de se perder, tinha medo de não chegar ao céu. Então o seu presidente lhe disse que iria lhe dar uma oportunidade e mandou guardar a credencial e lhe enviou como missionário entre uma tribo no interior da Amazônia. Ele acreditava que ele sozinho, na selva iria se encontrar consigo mesmo. Mas ele não precisava se encontrar consigo mesmo – ele se encontrava consigo todos os dias e se desesperava porque dentro dele não havia nada de bom. O que Ele precisava era se encontrar com alguém, mas não era com ele próprio.
A nossa sociedade manda os seres humanos olharem para dentro de si e extrair o que há de melhor, mas dentro da humanidade há apenas um poço fundo cheio de angustia e desespero. A humanidade precisa é olhar para Alguém acima deles. Aquele jovem precisava olhar para Alguém acima dele. Alguém de quem ele pregava, falava, mas não O conhecia.
Numa sexta-feira ele foi enviado para a Amazônia. Saiu ao amanhecer. Caminhou durante duas horas pela mata para chegar a aldeia . Por volta de nove horas ele deveria estar chegando a aldeia, mas deu onze horas, doze horas ele estava perdido no meio da mata. Procurava uma trilha de lado e do outro e quanto mais procurava, mais se perdia e então começou a sentir medo. Era a primeira vez que se perdia na selva. Três da tarde, quatro da tarde, o céu começou a ficar escuro, nuvens negras anunciavam uma tormenta e as cinco da tarde a chuva começou a cair torrencialmente.
Um jovem de 22 anos com uma mochila nas costas perdido na mata. Ele sentou-se debaixo de uma árvore e esperou que a chuva parasse, mas ela caia, caia e caia. Dezoito horas: Que angustia no coração! Sexta-fera, seis da tarde, quando o sol se punha na casa de sua mãe, quando era pequeno, havia cheiro de pão quente. Sexta-feira a tarde era o momento em que eles já estavam de banho tomado, roupas limpas e agora ele estava molhado, cansado, faminto, sentado embaixo de uma árvore e então pensou: “Para que tudo isto? Se pelo menos eu fosse feliz! Para que eu faço tudo isto?” A chuva não parava, mas quando deu nove da noite ele pensou: “Não posso mais ficar aqui”. A chuva diminuiu um pouco e ele se levantou e começou a andar e imaginou que a aldeia estava do lado oposto do que ele estava e decidiu correr e caiu e se levantou e caiu novamente e levantou e foi indo no meio do barro, no meio da lama, na escuridão, nas trevas. Tinha medo que alguma fera aparecesse. Tinha medo de tudo. Era sua primeira experiência no meio selva escura e então neste momento ele escorregou pelo abismo. Rolou cerca de cinco ou seis metros ; ficou preso a um galho de árvore. Tentou sair. Usou todas as suas forças para sair daquela situação, mas tudo o que ele fazia não adiantava . Ele rolava novamente e caia na lama, no barro. Seus pés escorregavam. Não podia sair daquele buraco cheio de lama o qual se encontrava. Foi então que pela primeira vez na vida ele teve consciência do que acontecia na sua vida espiritual. Toda a sua vida tentou sair sozinho do buraco da vida espiritual . Tentou com seu moralismo, com sua obediência pautada em suas próprias forças. Com sua força de vontade tentou viver a vida cristã e nunca conseguiu.
Pela primeira vez na vida ele se encontrou sozinho neste mundo. Ele precisava de alguém, mas na sua cabeça estava a igreja,mas a igreja não podia lhe tirar do buraco agora. Na cabeça tinha a cristologia, estava a doutrina, mas a doutrina não podia lhe tirar do buraco. Ele precisa de uma pessoa e naquela noite ele descobriu que a sua vida estava cheia de doutrina, de teologia, de igreja, mas ele não tinha uma pessoa. Onde estava Jesus? Estava lá no santuário, na igreja, mas ele precisava Dele ali para tirá-lo do buraco, mas ele estava sozinho.
Nunca ninguém lhe ensinou a andar com Ele. Ensinaram a obedecê-lo . Nunca o ensinaram a fazer de Jesus seu Amigo, seu Companheiro, seu Salvador.
Naquela noite, no meio da lama ele começou a gritar ( na selva quando alguém se perde precisa gritar e alguém pode ouvir o grito e todos se aproximam ouvindo e socorrem) e ele começou a gritar com todas as suas forças e logo depois ele ouviu um grito e o som se aproximava cada vez mais e então continuou chamando e percebeu que alguém se aproximava da trilha e logo estava descendo. Alguém descia em meia a lama e quando viu era um índio da tribo para onde ele estava indo – seu rosto marcado com as tradições da tribo e ele perguntou quem ele era, mas o índio não disse nenhuma palavra, apenas lhe estendeu a mão. Ele se agarrou a mão do índio – era uma mão forte, poderosa, cheia de calos e começou a puxá-lo. Seus pés escorregavam na lama, mas aquele índio parecia um trator – ia subindo, subindo e subindo até que chegaram na trilha.
Então ele agradeceu ao índio e perguntou novamente quem Ele era e mais uma vez ele não disse uma palavra. O jovem perguntava de onde ele tinha saído,o que fazia ali, de onde era, mas o índio permanecia em silêncio e então aquele jovem pensou: “Já sei! Ele não fala a minha língua. É por esta razão que ele não me entende”.
O índio o agarrou pelo braço e começou a carregá-lo. Muitas vezes tentou dialogar com o índio, mas ele não respondia. Depois de caminharem muito tempo ele parou e mostrou ao jovem um lugar e havia luzes – era a aldeia que ele estava procurando, então agradeceu ao índio e começou a correr e então caiu e escorreu na lama. Aquele índio se aproximou e o levantou e o ajudou a chegar a aldeia e então o jovem chamou as pessoas da aldeia e um irmão saiu com uma tocha e quando viu aquele jovem todo cheio de lama, molhado, cansado, assustado – ele correu, abraçou o jovem e então lhe perguntou: “Você está louco?! Porque não avisou para que nós fossemos lhe buscar ? Porque veio a esta hora? E então ele respondeu: “João eu não vim a esta hora. Por favor, eu estou com frio. Eu preciso dormir.
Eles tiraram aquelas roupas, lhe deram um cobertor e ele se deitou perto do fogo e adormeceu. Quando acordou encontrou suas roupas secas, havia mingau de banana perto do fogo. Ele se vestiu, saiu procurando água para se lavar e no pátio da aldeia os índios conversavam animados e então lhe perguntaram: “pastor como chegou até aqui aquele hora? E então ele respondeu: “O índio me trouxe” E então eles perguntaram: “Que índio?” E ele explicou que era o índio que estava na noite passada com ele e então lhe disseram que ele chegou sozinho e o pastor insistia que estava com o índio quando chegou a aldeia e então lhe disseram na tentativa de confortá-lo: “Quando as pessoas estão com medo, assustadas como você, elas imaginam coisas. O senhor imaginou, mas não havia nenhum índio. O senhor estava sozinho”.
Aquele jovem pastor não disse nada, apenas perguntou onde havia água e lhe mostraram uma cachoeira e ele foi até aquele lugar e ao chegar no local, ele se prostrou e pela primeira vez ele sentiu que sua oração não ia vagando. Pela primeira vez ele sentiu que Alguém estava ao seu lado, perto dele , ouvindo a sua oração. Aquele jovem pastor nunca viu a Jesus com seus olhos , nunca falou com Ele face a face, mas ele sente Jesus com ele. Embora não possa vê-lo. Quando fala ele sente Jesus bem pertinho. Naquela manhã, aquele jovem pastor se agarrou a Jesus, embora não pudesse vê-lo, ele podia senti-lo e no meio daquela mata, aquele jovem pôde dizer: “Senhor obrigado porque no meio da escuridão, das trevas, e das lágrimas, da chuva, Tu me ensinastes que a vida cristã sem Ti não é nada. É vazia, não tem sentido . Obrigado porque ontem a noite eu Te descobri como meu Amigo” e desde aquele dia ele pede diariamente: “Ajuda-me a agarrar a tua mão e não Te soltar nunca mais”.
Filha (o) você pode errar muitas vezes em sua vida, mas saiba que em cada queda , em cada escorregão , você pode sentir Jesus se aproximar de ti e ouvi-lo dizer: Filha, filho, vem cá! A luta não terminou! A luta continua! Vamos!
Filhinha (o) aprenda a chorar nos braços de Jesus, aprenda a encontrar o poder e a força para uma vida vitoriosa nesta terra nos braços de Jesus Cristo . Escrevo hoje porque desejo te apresentar a esse Amigo maravilhoso que um dia eu também encontrei na vida . Quero lhe dizer que a vida sem Ele não vale a pena ser vivida . Quero lhe dizer que estar simplesmente na igreja sem ter descoberto esse Amigo não tem sentido. Que o Espírito de Deus faça maravilhas em tua vida.
No meu carro tem uma mensagem para todos os transeuntes e motoristas de carro: “JESUS TE AMA”. Este mensagem o proprietário deseja enfatizar que a outra pessoa é amada por Deus e pelo seu próprio Filho. Ele espera comunicar bem esta mensagem. Porque o Evangelho não é ataque a quem quer seja. Até porque o Evangelho é para ajudar as pessoas a encontrarem a Verdade. Esta Verdade está revelada na própria pessoa do Senhor Jesus ao declarar: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. O amor ao próximo consiste em deixá-lo optar e tomar as suas próprias decisões.
Quando uma pessoa escolhe até praticar uma falta grave diante da sociedade, ele tem o livre arbítrio de escolher esta opção. Porém, ele precisa ser avisado também das conseqüências que aquilo poderá advir por ter tomado aquela escolha. Quando nós escolhemos um caminho errado, e este caminho poderá complicar o nosso caráter diante dos outros. Poderá gerar um resultado feliz ou infeliz a outrem. Eu porém quero que os meus atos gerem felicidade para o meu próximo.
O nosso corpo precisa de óleo, bem como o carro. No meu carro apareceu um alerta de que óleo estava acabando. Logo, vem a necessidade de repor o óleo para que a engrenagem volte a funcionar. O nosso corpo precisa de óleo, precisa daquela “Unção do Alto”. Portanto, meu amigo, todos nós precisamos ser renovado, oxigenado pelo Senhor para que continuemos na jornada. A vida sem óleo, sem a Graça do Senhor, acaba deteriorando e pode parar por um instante e não funcionar. Finalmente, esta palavra deixo a vocês nesta semana para uma reflexão sincera. Para que a vida do cristão se renove, se fortaleça, se robusteça. Este óleo está na busca do Senhor, para que Ele o derrame sobre cada um de nós. Enfim, não deixe o óleo findar e sim permita que Ele transborde em sua vida constantemente.
Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste. Mateus 5.48 Filhos imitam os pais, no jeito de falar, de andar, de pensar. É preciso que os pais atentem para isto a fim de se constituírem num bom exemplo; assim como as crianças absorvem a boa conduta, também repetem os equívocos. Os pais devem assumir a condição de modelos para os seus filhos, pautando-se pelo exemplo do Pai celestial. Ser pai é ser padrão na palavra e na atitude.
No Pai celestial, encontramos o perdão como algo a ser perseguido pelos pais terrenos. Perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós (Cl 3.13).
Outro aspecto a ser imitado é a paciência. Como o Pai celeste é paciente! Paciência para acompanhar uma trajetória de longos anos de formação do caráter e da personalidade. Paciência para suportar traquinagens próprias da infância. Paciência para ensinar as verdades bíblicas que são referência e parâmetros para adolescentes e jovens. Ore Pai celestial, dá-nos a percepção de tua bendita paternidade para conosco, a fim de nos tornarmos padrão para os nossos filhos. Em Cristo, teu filho amado. Amém.
Pense O que os nossos filhos veem em nós: virtude ou vício, defeitos ou qualidades?
Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. Filipenses 2:4
Enquanto viajávamos juntos, a minha esposa e eu começámos a falar com uma encantadora jovem que conhecemos. O tempo passou depressa quando conversámos sobre tópicos alegres. Mas quando ela soube que eu era pastor, a conversa levou uma reviravolta constrangedora. Ela começou a partilhar conosco que desde que o marido dela a deixara, uns meses antes, ela andava a lutar com a dor daquele abandono.
Depois ela sorriu e disse: “Não consigo dizer-lhes o quanto a minha igreja tem significado para mim nestes últimos meses.” O seu humor e semblante mudaram dramaticamente à medida que ela narrava detalhadamente a maneira como a família da igreja dela a tinha envolvido nos seus braços amorosos nos seus momentos dolorosos. Foi refrigerante ouvir como aquela assembleia local a tinha envolvido com o amor de Cristo.
Demasiadas vezes parece que limitamos o significado da igreja àquilo que acontece ao domingo, mas a igreja deve ser muito mais. Ela deve ser um porto seguro, uma estação de salvamento, e um centro de treino para serviço espiritual. A igreja deve ser muitas coisas, mas deve particularmente ser uma expressão da preocupação do coração do Senhor da Igreja com as pessoas feridas e destroçadas, como esta nossa amiga recente. Nós somos chamados “a amarmo-nos uns aos outros” (1 João 4:7).