Todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.” – Tiago 1:19.
Quando temos pouca disposição para ouvir nosso cônjuge transmitimos a impressão de que o que ele pensa e sente não são tão importantes para nós. E assim, quem não quer ouvir se aborrece e quem quer falar se sente desvalorizado e rejeitado. Se isso acontece com você, use um cronômetro mental e procure investir mais tempo para ouvir seu cônjuge de duas formas:
Por meio dos ouvidos (você ouve o que ele está dizendo) e pelo coração (o que ele está sentindo).
Desenvolva a habilidade de ouvir seu cônjuge com interesse. Pare o que está fazendo e preste atenção no que ele está dizendo, ainda que você esteja assistindo seu programa favorito na televisão, ou seu seriado predileto (risos). Demonstre atenção por meio dos olhos e da expressão facial e corporal. Ele vai se sentir amado, valorizado, compreendido, aceito e apoiado. Essa atitude, ouvir mais e falar menos, vale por mil “eu te amo!”. Se, de repente, não for possível ouvir o outro naquele momento, diga-lhe: “Eu sinto muito não poder dar a atenção que você merece agora, mas a gente pode conversar melhor tal hora.” A esposa que escuta o marido atinge um excelente nível de segurança e satisfação no relacionamento. Pois, a liberdade de falar com amor, proporcionará ao casal uma comunicação plena e saudável.
Sexo. Basta mencionar essa palavra no meio de um grupo de mulheres, e entre as risadinhas você conseguirá uma grande Variedade de reações. Algumas virarão os olhos. Algumas sorrirão. Algumas franzirão a testa. Algumas estarão ansiosas por entrar na conversa. Algumas não terão nada a comentar.
Quando entrevistei mulheres por todo o país antes de escrever o livro que acompanha este volume, dedicado aos maridos, consegui uma imensa reação no que diz respeito ao sexo. A maioria dos comentários se concentrava em como cortejar uma mulher. Os comentários típicos eram: “ajudar nas tarefas domésticas é o preliminar”; “é importante perceber que não posso passar da limpeza do banheiro e de enxugar narizes para a postura de uma deusa do sexo em trinta segundos, ou menos”; e “as mulheres precisam sentir-se emocionalmente atraídas antes da união física”. Não é surpresa que o sexo também fizesse parte do pensamento dos homens entrevistados. Observe alguns comentários que recebemos:
“Preciso sentir o reforço do toque dela. Quando ela me toca por sua própria iniciativa, meu mundo fica cheio de vida! Quando, ela me toca, consigo entender como Cristo se sentiu quanto à igreja… a disposição de morrer por ela.” Matt [Hopkinsville]
“Preciso de sexo romântico e entusiasmado.” — Anônimo
“Eu queria que minha mulher pudesse entender como é importante para mim saber que ela deseja a intimidade conjugal comigo. Não estou falando apenas do ato físico, mas da necessidade de saber que ela deseja esta intimidade comigo.” Jimmy [Indian Trail]
Você consegue identificar uma linha comum? Palavras como iniciativa, entusiasmo e desejo aparecem sempre. Nossos maridos querem que os desejemos sexualmente.
Muitas vezes no passado, quando meu marido se aproximava com aquele olhar… vocês sabem de que olhar estou falando… eu pensava: Hoje à noite, não. Eu contava os dias desde a nossa última vez e tentava decidir se essa necessidade era justificável ou não. Percebo que em alguns casamentos os papéis estão invertidos, quando a mulher quer mais intimidade do que o seu marido, mas tenha paciência comigo, pois aqui há informações importantes para você também.
A intimidade sexual é mais do que satisfazer uma necessidade física. É o meio mais vulnerável de fazer com que o seu marido saiba que ele é totalmente desejável e aceito. Vamos pensar uma vez mais no Jardim do Éden. Em Gênesis 2.25 está escrito: “E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam”. Tinham absoluta confiança em seu comprometimento mútuo. Aceitavam-se completamente e tinham total confiança um no outro.
O seu marido anseia por isso. Quando ele se sente vulnerável, ele quer saber se você o considera desejável e aceitável. Quando um homem se insinua sexualmente para a sua mulher, isso representa mais do que apenas um desejo de envolvimento físico. Ele está fazendo uma pergunta que o seu coração sempre quer ver respondida: “Será que tenho o necessário para ser um homem de verdade, e lhe satisfazer íntima e profundamente?”
Se a esposa diz “sim”, e corresponde ao toque dele com tanta excitação quanto ele oferece, a sua masculinidade revive e é profundamente afirmada. Se ela diz “não”, isso o magoa física e emocionalmente. Fisicamente, se as necessidades sexuais do marido não forem satisfeitas com regularidade, devido à negação da esposa, ele ficará exposto a um mundo de tentações. Emocionalmente, este marido procurará provar agressivamente que tem o necessário em outras áreas da vida, para compensar sua falta de aprovação sexual.
Indo um pouco mais adiante, a atitude da esposa iniciar um encontro sexual incendeia o coração do marido. Pense sobre as ocasiões em que o seu marido toma a iniciativa de planejar um encontro noturno especial para vocês. Isto não é agradável? Da mesma forma, agradável a ele que você tome a iniciativa de convidá-lo. Dane, da cidade de Charlotte, disse: “Embora concordar com uma relação planejada seja agradável, principalmente quando observando o calendário, é possível perceber que já faz algum tempo desde que estivemos juntos na cama; é muito bom para o ego de um homem que a sua esposa tome a iniciativa de um encontro não planejado”. Ele não está sozinho em seu desejo.
Deixe-me incentivá-lo a tentar descobrir o que lhe impede de ser a parceira sexual que o seu marido deseja. Ore, e peça que Deus lhe revele qualquer atitude errada ou concepção errada sobre o seu maravilhoso presente da intimidade. Peça a Deus um desejo renovado por seu marido. Encha sua mente com as belas palavras do livro de Cantares de Salomão. Leia livros cristãos de ajuda sobre este assunto. Um dos que recomendo, escrito por mulheres e para mulheres, é “Intimate Issues”, escrito por Linda Dillow e Lorraine Pintus (Waterbrook Press).
Lembre-se dos seus dias de namoro, quando você o considerava irresistível, e ressuscite aqueles pensamentos. Faça uma lista de todas as qualidades que a atraem em seu marido, e pense freqüentemente nelas. Decida-se a não basear o seu desejo de intimidade nas iniciativas do seu marido, ou na falta delas. Lembre-se de que não podemos controlar os nossos maridos, ou fazer com que façam o que queremos. Mas podemos tomar decisões acertadas.
Faça o que for preciso para colocar-se em um estado de espírito romântico. Tome um banho de espuma. Use o seu perfume favorito. Vá à manicura. Ouça música romântica. Use castiçais no jantar. Se você estiver cansada, encontre tempo para tirar uma soneca. Se sente falta de energia, alimente-se melhor e faça exercícios. Se as crianças são pequenas e consomem muito do seu tempo, consiga uma babá ou faça um acordo com uma amiga. Lembre-se, o que você plantar em seu casamento é o que colherá dele. Essas pequenas coisas são sábios investimentos para o seu relacionamento.
Antes que você comece a girar os olhos e dizer que não está me entendendo, confie em mim, sei o que estou dizendo. Tive que rever o meu modo de pensar no que se refere ao meu leito conjugal. Mas o meu casamento está melhor do que nunca. Agora aprecio muito mais a intimidade com o meu marido. E quanto mais satisfeitas são as necessidades dele, mais satisfeitas são as minhas.
CONSTRUINDO O SEU RELACIONAMENTO- Faça uma lista das qualidades de seu marido que a atraem. Peça a Deus que lhe dê o desejo de começar uma experiência íntima com o seu marido.
Pensamento para o Dia – Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os filhos; desejo muito a sua sombra e debaixo dela me assento, e o seu fruto é doce ao meu paladar.
Cantares 2.3
“Você tem um minuto?”, perguntou-me uma mulher quando deixei o púlpito e me dirigi a uma mesa nos fundos para autografar livros. Ela estava quieta, mas eu podia sentir o seu desespero.
“Claro que sim”, respondi.
“É sobre o meu marido; eu já não o respeito, e não sei o que fazer sobre isso. Estou frustrada. As coisas não vão bem entre nós há muito tempo. Eu queria desistir, mas sei que esta não é a atitude mais ‘cristã’ a tomar. Eu tento. De verdade, eu tento, mas as coisas nunca melhoram”, disse ela, com lágrimas inundando os seus olhos. Pela maneira como mantinha a sua voz baixa e pelos seus constantes olhares para certificar-se de que não houvesse ninguém próximo o suficiente para ouvir a nossa conversa, suspeitei que as outras mulheres que, como ela, freqüentavam os cultos naquela igreja, não fizessem idéia de sua mágoa.
Meu coração doeu por esta mulher, porque eu conhecia a sua dor. A dor profunda e constante escondida por trás dos risos e do exterior perfeito. Se dez mulheres estivessem em fila, e você tivesse que escolher aquela que julgasse estar à beira do divórcio, esta seria a última a ser escolhida. Já fui como ela.
“Você diz que não o respeita mais?”, perguntei, esperando identificar superficialmente a fonte de sua dor.
“Ele já cometeu tantos erros, e honestamente não consigo encontrar uma razão para respeitá-lo”, ela respondeu.
“Embora não conheça as suas circunstâncias, entendo o sentimento de querer desistir do seu casamento. Houve uma época em meu casamento em que eu também quis desistir. Mas não o fiz, porque Deus me deu um versículo que modificou a minha perspectiva com relação ao casamento. Você já ouviu falar do versículo em que Jesus diz: ‘E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes’ (Mt 25.40)? Esse versículo me ajudou a entender que, quando eu estava tão frustrada ou zangada com o meu marido que já não conseguia respeitá-lo nem mostrar-lhe alguma bondade, ele se tornava, aos meus olhos, o “menor dos irmãos” de Jesus. Essa ocasião tornou-se uma época oportuna para fazer alguma coisa preciosa para Jesus. Se eu amar o meu marido quando ele não for digno de ser amado, tocarei o coração de Deus”.
Os olhos dela brilharam. “Você acha que conseguiria tirar o seu marido da equação, e considerar o respeito que você dedica a ele como sendo o respeito que você dedica a Jesus; ou ainda será que poderia considerar que servindo a ele estará servindo a Jesus; e que amá-lo também seria uma prova de seu amor a Jesus?”, perguntei.
“Acho que consigo fazer isso. Obrigada”, ela disse, e enxugou as lágrimas, levantou a cabeça e foi embora.
Pode ser que nós nunca saibamos até que ponto Jesus toma para si os nossos atos para com os nossos maridos, mas sei o seguinte: quando sirvo, amo e respeito o meu marido como fazendo-o a Jesus, modifico as minhas atitudes. É como se Deus falasse ao meu coração com esse versículo e mudasse a minha perspectiva para sempre.
Observe como Deus modificou o coração da irmã Mary Rose McGready, presidente da Covenant House, o maior abrigo para crianças sem lar da América. Em seu livro, Please Help Me God, onde ela escreve sobre um pedido de ajuda a Deus, está escrito: “Na rua, vi uma garotinha tremendo, em um vestido fino, com pouca esperança de conseguir uma refeição decente. Fiquei zangada e perguntei a Deus: ‘Por que você permite isso? Por que você não faz alguma coisa a respeito disso?’ E Deus respondeu: ‘Com certeza fiz alguma coisa a respeito disso; fiz você’”.’ Dizemos que os nossos maridos não são compreensivos.
Dizemos que não são sensíveis. Fazemos longas listas daquilo que falta aos nossos maridos. Com certeza Deus fez alguma coisa a este respeito: Ele nos criou! Lembra-se do Jardim do Éden? A única vez em que Deus disse que alguma coisa não estava bem enquanto criava os céus e a terra, foi em Gênesis 2.18: “E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele [ou, que lhe seja idônea]“. Então o Senhor criou a mulher para ser uma ajudante adequada para o homem para ajudá-lo a ser o que Deus pretendia que ele fosse.
Joel, um dos homens que entrevistei durante a preparação deste livro, trouxe-me um grande esclarecimento sobre este tema. Ele disse Pergunte a cada esposa o que gostaria que seu marido fosse: Um líder espiritual melhor? Mais compassivo? Um pai melhor? Um mantenedor melhor? Comece construindo sobre o que já está lá, mostrando respeito e dando incentivo. Talvez ele ore uma vez durante uma refeição em família; construa sobre isto. A partir daí ele pode tornar-se um grande líder espiritual”.
O texto em Provérbios 31.10-12 diz: “Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis. O coração do seu marido está nela confiado, e a ela nenhuma fazenda faltará. Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida”. O versículo 23 continua “Conhece-se o seu marido nas portas [ou, o seu marido é respeitado nas portas da cidade], quando se assenta com os anciãos da terra”. O que será que o seu marido pode se tornar se tiver o seu respeito, o seu apoio e o seu incentivo? Dar-lhe respeito, quer o mereça ou não, é uma atitude que agrada a Deus e transformará seu marido. Esta maneira de agir fez maravilhas no meu casamento.
Construindo o seu Relacionamento – Tenha hoje a atitude e o coração de um servo. Procure maneiras de servir ao seu marido como serviria a Jesus.
Pensamento para o Dia – Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis. O coração do seu marido está nela confiado, e a ela nenhuma fazenda faltará. Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida.
Provérbios 31.10-1
“Você tem um minuto?”, perguntou-me uma mulher quando deixei o púlpito e me dirigi a uma mesa nos fundos para autografar livros. Ela estava quieta, mas eu podia sentir o seu desespero.
“Claro que sim”, respondi.
“É sobre o meu marido; eu já não o respeito, e não sei o que fazer sobre isso. Estou frustrada. As coisas não vão bem entre nós há muito tempo. Eu queria desistir, mas sei que esta não é a atitude mais ‘cristã’ a tomar. Eu tento. De verdade, eu tento, mas as coisas nunca melhoram”, disse ela, com lágrimas inundando os seus olhos. Pela maneira como mantinha a sua voz baixa e pelos seus constantes olhares para certificar-se de que não houvesse ninguém próximo o suficiente para ouvir a nossa conversa, suspeitei que as outras mulheres que, como ela, freqüentavam os cultos naquela igreja, não fizessem idéia de sua mágoa.
Meu coração doeu por esta mulher, porque eu conhecia a sua dor. A dor profunda e constante escondida por trás dos risos e do exterior perfeito. Se dez mulheres estivessem em fila, e você tivesse que escolher aquela que julgasse estar à beira do divórcio, esta seria a última a ser escolhida. Já fui como ela.
“Você diz que não o respeita mais?”, perguntei, esperando identificar superficialmente a fonte de sua dor.
“Ele já cometeu tantos erros, e honestamente não consigo encontrar uma razão para respeitá-lo”, ela respondeu.
“Embora não conheça as suas circunstâncias, entendo o sentimento de querer desistir do seu casamento. Houve uma época em meu casamento em que eu também quis desistir. Mas não o fiz, porque Deus me deu um versículo que modificou a minha perspectiva com relação ao casamento. Você já ouviu falar do versículo em que Jesus diz: ‘E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes’ (Mt 25.40)? Esse versículo me ajudou a entender que, quando eu estava tão frustrada ou zangada com o meu marido que já não conseguia respeitá-lo nem mostrar-lhe alguma bondade, ele se tornava, aos meus olhos, o “menor dos irmãos” de Jesus. Essa ocasião tornou-se uma época oportuna para fazer alguma coisa preciosa para Jesus. Se eu amar o meu marido quando ele não for digno de ser amado, tocarei o coração de Deus”.
Os olhos dela brilharam. “Você acha que conseguiria tirar o seu marido da equação, e considerar o respeito que você dedica a ele como sendo o respeito que você dedica a Jesus; ou ainda será que poderia considerar que servindo a ele estará servindo a Jesus; e que amá-lo também seria uma prova de seu amor a Jesus?”, perguntei.
“Acho que consigo fazer isso. Obrigada”, ela disse, e enxugou as lágrimas, levantou a cabeça e foi embora.
Pode ser que nós nunca saibamos até que ponto Jesus toma para si os nossos atos para com os nossos maridos, mas sei o seguinte: quando sirvo, amo e respeito o meu marido como fazendo-o a Jesus, modifico as minhas atitudes. É como se Deus falasse ao meu coração com esse versículo e mudasse a minha perspectiva para sempre.
Observe como Deus modificou o coração da irmã Mary Rose McGready, presidente da Covenant House, o maior abrigo para crianças sem lar da América. Em seu livro, Please Help Me God, onde ela escreve sobre um pedido de ajuda a Deus, está escrito: “Na rua, vi uma garotinha tremendo, em um vestido fino, com pouca esperança de conseguir uma refeição decente. Fiquei zangada e perguntei a Deus: ‘Por que você permite isso? Por que você não faz alguma coisa a respeito disso?’ E Deus respondeu: ‘Com certeza fiz alguma coisa a respeito disso; fiz você’”.’ Dizemos que os nossos maridos não são compreensivos.
Dizemos que não são sensíveis. Fazemos longas listas daquilo que falta aos nossos maridos. Com certeza Deus fez alguma coisa a este respeito: Ele nos criou! Lembra-se do Jardim do Éden? A única vez em que Deus disse que alguma coisa não estava bem enquanto criava os céus e a terra, foi em Gênesis 2.18: “E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele [ou, que lhe seja idônea]“. Então o Senhor criou a mulher para ser uma ajudante adequada para o homem para ajudá-lo a ser o que Deus pretendia que ele fosse.
Joel, um dos homens que entrevistei durante a preparação deste livro, trouxe-me um grande esclarecimento sobre este tema. Ele disse Pergunte a cada esposa o que gostaria que seu marido fosse: Um líder espiritual melhor? Mais compassivo? Um pai melhor? Um mantenedor melhor? Comece construindo sobre o que já está lá, mostrando respeito e dando incentivo. Talvez ele ore uma vez durante uma refeição em família; construa sobre isto. A partir daí ele pode tornar-se um grande líder espiritual”.
O texto em Provérbios 31.10-12 diz: “Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis. O coração do seu marido está nela confiado, e a ela nenhuma fazenda faltará. Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida”. O versículo 23 continua “Conhece-se o seu marido nas portas [ou, o seu marido é respeitado nas portas da cidade], quando se assenta com os anciãos da terra”. O que será que o seu marido pode se tornar se tiver o seu respeito, o seu apoio e o seu incentivo? Dar-lhe respeito, quer o mereça ou não, é uma atitude que agrada a Deus e transformará seu marido. Esta maneira de agir fez maravilhas no meu casamento.
Construindo o seu Relacionamento – Tenha hoje a atitude e o coração de um servo. Procure maneiras de servir ao seu marido como serviria a Jesus.
Pensamento para o Dia – Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis. O coração do seu marido está nela confiado, e a ela nenhuma fazenda faltará. Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida.
Provérbios 31.10-1
ORANDO POR SEU MARIDO
No capítulo anterior aprendemos a missão da submissão e como ela está intimamente relacionada à oração. Conheço o poder que a oração tem em um casamento. Quando meu marido e eu nos casamos, passamos por um período de ajustamento terrível e doloroso. Nós dois trazíamos muita bagagem dos nossos passados, e esperávamos que o outro satisfizesse as nossas necessidades e curasse as nossas feridas. Rapidamente nos sentimos derrotados e exaustos por não estarmos à altura de nossas próprias expectativas. Decidimos que era hora de procurar aconselhamento. Quando o primeiro conselheiro se mostrou incapaz de nos ajudar, procuramos outro, e assim sucessivamente. Finalmente, nos vimos sentados do outro lado da mesa de um pastor idoso que cruzou as mãos, reclinou a sua cadeira e soltou um profundo suspiro. Ele nos disse que Deus teria que consertar nossos corações separadamente e então costurá-los juntos outra vez. Fiquei estarrecida. Eu estava procurando por uma solução rápida e fácil. Pensei: Vamos lá Pastor, dê-nos um método em três etapas para a felicidade. Ele não tinha respostas fáceis, e eu saí sentindo-me totalmente sem esperança.
Naquela noite fiquei pensando no que ele nos tinha dito. “Deixem que Deus conserte seus corações separadamente e depois Deus os costurará juntos outra vez”. Como Deus poderia fazer isso? Nosso casamento era um desastre. O amor tinha sido substituído pelo frio silêncio. O romance tinha sido substituído por uma convivência embaraçosa. Ambos estávamos entorpecidos pela amargura e pelo ressentimento. Será que não seria melhor desistir? Com certeza um outro homem me trataria melhor, entenderia meus sentimentos e satisfaria as minhas necessidades.
Foi quando Deus penetrou em meu coração com uma simples ordem: “Ore pelo Art”. Orar? Eu tinha estado orando. Será que Deus não tinha ouvido meu clamor sobre tudo o que precisava de conserto no coração do meu marido? Eu tinha longas listas que apresentava a Deus e ao Art regularmente. Ficava esperando que um raio vindo do céu o atingisse e mostrasse como estava errado. Tenho certeza de que ele pensava o mesmo a meu respeito. Pensei que Deus iria “consertá-lo”, mas ao invés disso Deus modificou o meu coração. Agora, quando oro pelo meu casamento, na maioria das vezes oro para que Deus me dê a atitude correta no coração e a capacidade de respeitar o meu marido em qualquer circunstância.
Em seu best-seller, The Power of a Praying Wife, Stormie Omartian nos conta suas experiências sobre como a oração transformadora pode entrar em um casamento. Neste livro que fala do poder que há na vida de uma esposa que ora, ela escreveu:
Comecei a orar todos os dias pelo Michael (seu marido), como nunca havia orado antes. No entanto, a cada oração, eu tinha que confessar a minha própria dureza de coração. Mais tarde, percebi como estava magoada com ele e quanto rancor guardava. Não quero orar por ele. Não quero pedir que Deus o abençoe. Só quero que Deus lhe mande um raio (lhe soa familiar?) e lhe prove como tem sido cruel, eu pensava. Tive que dizer muitas e muitas vezes: “Deus, eu confesso o meu rancor em relação ao meu marido. Livre-me deste rancor”.
Aos poucos, comecei a perceber algumas mudanças em nós dois. Quando Michael chegava zangado, ao invés de reagir negativamente, eu orava por ele. Perguntava-lhe o que poderia fazer para melhorar as coisas. Ele me mostrava. A ira do meu marido foi se tornando cada vez menos freqüente e de mais curta duração. A cada dia, as orações construíam algo positivo. Nossa vida ainda não é perfeita, mas nós já percorremos um longo caminho. Não tem sido fácil, mas estou convencida de que o esforço necessário para andar no caminho de Deus é compensador.1 Eu acredito no poder da oração, segundo as Escrituras, tanto para mim como esposa, como para o meu marido. Se você não tem certeza de como começar a orar pelo seu casamento, aconselho que siga o exemplo de Stormie, começando a orar como ela.
Deixe-me oferecer-lhe uma última palavra de incentivo sobre o poder da oração em um casamento. Jamais conheci um casal que orasse junto regularmente, que não tivesse um casamento saudável. Não estou falando das orações padrão, aquelas que são decoradas. Não, estou falando de um casal que se coloca de joelhos, os dois juntos, perante o trono dos céus, e assim cada um abre o seu coração diante do Deus do universo. A atitude de orar juntos desta maneira costurará os dois corações como nada mais poderá fazê-lo. Se você nunca orou com o seu marido, comece com orações simples, curtas, e peça a Deus que lhes mostre como crescer nesta área em unidade. Se o seu marido se sente desconfortável orando em voz alta, então comece perguntando se vocês poderiam ajoelhar-se juntos e orar em silêncio. Então, peça fervorosamente a Deus que dê ao seu marido a coragem, e a você a sabedoria, para saber como incentivá-lo nesta área.
Todas as pessoas parecem estar procurando uma alma gêmea. Ouço falar de muitos casais que se separam porque decidiram sair e encontrar as suas almas gêmeas. Minha amiga, o ato de um casal orar junto transformará o seu relacionamento e fará dos dois verdadeiras “almas gêmeas”. Não quero fazer promessas neste livro, mas esta eu faço sem reservas: um casal que ora unido, permanece unido.
Construindo o Seu Relacionamento – Escreva orações personalizadas à maneira das Escrituras para o seu marido hoje. Use aquelas apresentadas neste capítulo para ajudá-la a começar. Ore por ele freqüentemente.
Pensamento Para o Dia – Jamais conheci um casal que orasse junto regularmente, que não tivesse um casamento saudável.
Eu sei, eu sei, aqui está essa palavra outra vez: submissão. Depois de ouvir essa palavra, algumas mulheres fazem cara feia, outras sorriem e outras parecem perplexas. Qualquer que seja a sua reação inicial, acho que você irá gostar desse artigo, que resume o que escreveu Curt Whalen, o marido de uma mulher que aprendeu uma valiosa lição sobre a submissão. Penso que as suas palavras tocarão o seu coração e possivelmente lhe darão uma nova perspectiva sobre o assunto.
Hoje em dia muitas mulheres desejam um lar centrado em Cristo. Mantêm a família envolvida em atividades da igreja, as famílias vão ao culto regularmente e passam algum tempo em oração com as crianças. Ainda assim, enquanto os corações de muitas mulheres anseiam pelo Senhor, seus maridos parecem indiferentes e distantes. Foi assim com a minha mulher, Marybeth. Para alguém de fora que examinasse as nossas vidas, pareceria que eu era tão devotado a Cristo como ela. Infelizmente, isso não era verdade.
Houve uma época em que Deus, a igreja e o meu caminhar com Cristo não eram importantes. Eu freqüentava a igreja (às vezes) e nós tínhamos (ela tinha) amigos cristãos, mas eu não estava interessado em aproximar-me mais de Cristo. Orações diárias, estudos bíblicos e amizades cristãs íntimas não faziam parte dos meus planos. Minha mulher era a única que tentava levar nossa família à igreja. Organizava nossas atividades cristãs. Ajudava outras pessoas em necessidade. Mas eu não era seu parceiro nessas atividades. Na verdade, eu me ressentia pelo seu amor a Deus. Olhando para trás, consigo ver o sofrimento que lhe causei. Lembro-me de olhar nos olhos dela e ver a dor, a tristeza e a mágoa que causei.
Agora que estou tentando aproximar-me do Senhor, me pergunto quantas outras mulheres não terão tido os mesmos sentimentos. Quantas têm maridos tão devotados ao trabalho que se afastam da vida familiar? Quantas mulheres têm maridos que passam o tempo absorvidos por qualquer coisa, exceto seus filhos? Quantas têm maridos que deixam o lar para procurar um relacionamento adúltero? Quantas mulheres tentam construir uma família cristã forte, embora se sintam derrotadas pela pessoa que supostamente deveria ser o seu parceiro espiritual?
Tenho ainda um longo caminho a percorrer para desenvolver a minha relação com Cristo e com a minha mulher, mas devagar, com o passar do tempo, sinto que a dureza que rodeava o meu coração começou a se derreter. Você pode estar se perguntando como pode acontecer algo assim. A mudança em minha vida começou de uma maneira muito simples. Começou com uma oração. Em maio de 1996, minha mulher e eu levamos nossos filhos para passar duas semanas de férias na praia. Ela estava grávida, o parto previsto para o fim de julho, e eu tentava dar-lhe algum tempo para relaxar e divertir-se antes da chegada do bebê. Durante essas férias, ela estava lendo um livro devocional para mulheres, que a levou a orar por três assuntos específicos. Ela orou para que o meu coração se voltasse ao Senhor, para que a nossa família se tornasse uma família centrada em Cristo, e para que Deus comovesse o coração dela com as coisas que comoviam o dEle.
Nossa família passou por tremendos sofrimentos desde aquelas orações daquele verão. Mas ao longo desses tempos de dificuldades, comecei a sentir mudanças em mim mesmo. Senti um novo desejo de aprender mais sobre o Senhor. Comecei a buscar a Deus e quis aprender tudo o que pudesse a seu respeito. Eu ansiava por Cristo, não apenas para preencher o meu coração, mas para modificá-lo. Agora parece tão óbvio, mas comecei a entender que nada é mais importante nesta vida que a minha relação pessoal com o Senhor, amando a minha esposa, sendo um bom pai para os meus filhos e ajudando outras pessoas em nossa igreja.
E tudo começou com a oração de uma mulher cujo coração ansiava que sua família seguisse a Cristo.
“Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas ao vosso próprio marido, para que também, se algum não obedece à palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem palavra, considerando a vossa vida casta, em temor” (l Pé 3.1,2).
Posso ver como este versículo era verdadeiro na vida cotidiana de Marybeth. Ela não tentou convencer-me a seguir a Cristo. Ela vivia isso. E ela orava por mim. Ela me ensinou sobre o amor e sobre a graça de Deus em ocasiões em que eu a magoava terrivelmente. Ela permaneceu ao meu lado nas épocas em que as pessoas lhe diziam que o seu casamento deveria terminar. E, o mais importante, continuou a orar por mim durante os bons e os maus momentos.
Para as esposas que lerem esta mensagem, e entenderem o sofrimento de que estou falando, por favor, encontrem aqui palavras de encorajamento. Deus lhe ama profundamente e entende o sofrimento do seu coração. Ele ama o seu marido. Ele ama cada pessoa pelo que realmente é, sem levar em conta erros ou pecados. Nosso Deus é o pai amoroso que todos os dias contempla o horizonte à espera do retorno do filho pródigo, para que possa correr em sua direção, abraçá-lo e levá-lo para casa. Deus ouvirá as suas orações. Ele anseia penetrar no coração de cada marido, exatamente como penetrou no meu.1
Quando li as palavras deste homem, o meu coração se derreteu. Quando seguimos o padrão de submissão de Deus, levamos o coração de nosso marido a Deus. Leiamos o versículo outra vez: “Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas ao vosso próprio marido, para que também, se algum não obedece à palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem palavra, considerando a vossa vida casta, em temor” (l Pé 3.1,2). Ser submissa não significa ser um capacho nem permitir que o seu marido se aproveite de você.
A definição de Cynthia Heald é muito vivida: “Abaixe a sua cabeça o suficiente para que Deus possa tocar o seu marido”. Quando lhe perguntei sobre submissão, Cynthia disse: “Durante uma época eu tentava fazer com que Jack fosse mais espiritual, e fizesse o que eu pensava que ele deveria fazer como o líder de nosso lar, e ficava realmente frustrada porque ele não o estava fazendo. Um dia o Senhor me perguntou se eu estava disposta a desistir de Jack e deixá-lo livre. E eu disse: ‘Não, não estou. Ainda há algumas coisas que preciso fazer’”. Ela continuou dizendo: “Isso foi um pouquinho antes que eu quisesse dizer ‘Está certo, Deus, ele é todo seu’. Quando saí do caminho, Deus começou a fazer coisas incríveis na vida de Jack — mas não do meu modo ou conforme a minha programação”.2
Marybeth aprendeu que importunar Curt ou revoltar-se contra ele nunca ajudaria. Então, como Cynthia, ela voltou seus apelos ao Senhor. Lentamente, o Senhor modificou o coração de Curt e transformou um casamento que estava arruinado. Embora Marybeth fosse rápida em dizer que o seu comportamento não foi sempre puro e reverente, e que as suas orações muitas vezes eram nada mais do que apelos de um coração partido, em prantos, ela sabia que somente Deus poderia modificar o seu marido. E afinal, Deus o fez.
Construindo o Seu Relacionamento – Seja submissa ao seu marido hoje. Abaixe a sua cabeça o suficiente para que Deus possa tocar o seu marido.
Pensamento Para o Dia – Uma mulher fará tudo o que puder para controlar um homem; mas mesmo que o consiga, ela não será feliz.
Meu marido gosta mais de ficar no trabalho do que em casa.O que fazer?
Já aconselhei muitas esposas cujos maridos são workaholics ( trabalhador compulsivo) em um grau ou outro.Em primeiro lugar, preciso deixar claro que não posso garantir que aquilo que tenho a dizer vai automaticamente fazer com que o marido desista de trabalhar tantas horas e que esteja em casa por mais tempo. Eu de fato ofereço três observações que em geral ajudam uma esposa a lidar com a situação de uma maneira mais positiva.
Em primeiro lugar, alguns maridos trabalham porque é no local de trabalho que eles se sentem respeitados. Se uma esposa é negativa, se reclama e é desrespeitosa, qual homem vai querer voltar para casa? Conheço um homem que assobiava e cantava nas manhãs de segunda-feira , e ele não cantava nem assobiava quando voltava para casa para passar o final de semana. Quando lhe perguntaram a razão daquilo, ele disse: “Preciso ficar em casa com minha esposa nos finais de semana”.
Ora, é bem possível que, logo no início, sua esposa não o tivesse forçado a trabalhar tantas horas. Contudo, à medida que o padrão se estabeleceu, suas reclamações em voz alta e cheias de amargura, aumentaram, e a negatividade dela o persuadiu a permanecer no trabalho o maior tempo possível. Um homem não houve o profundo clamor do coração de uma esposa quando ela faz um ataque pessoal tanto a ele quanto a seu trabalho. Ele não ouve “resgate-me”.Em vez disso, ele ouve “desprezo você”. Assim, ele pede ( ou opta) por ficar mais horas no trabalho.
Segundo, se há necessidade de que alguma mudança seja feita, resmungar ou criticar não vai atraí-lo para
casa.Você não precisa elogiá-lo por todo o trabalho que está fazendo longe de casa ( não se sinta na obrigação de respeitar o que pode ser uma obsessão negativa.)Em vez disso, olhe para as áreas não relacionadas ao trabalho que você pode expressar respeito. Lembre-se, você não pode desvalorizar aquilo que ele está fazendo no trabalho, para tentar fazer com que ele valorize mais a família. Não diga nem deixe implícita a idéia “não vou respeitar você até que comece a me ajudar com a casa e as crianças”.Isso é o mesmo que forçá-lo a dizer ou a deixar implícito “não vou mais mostrar a você ou a família nenhuma quantidade de amor até que vocês comecem a me honrar por aquilo que faço no trabalho”O desrespeito nunca motiva o amor, e a falta de amor nunca motiva o respeito.
Terceiro, para influenciá-lo diretamente, diga de maneira respeitosa: “seu filho ( ou sua filha, ou nós) precisa mais de você em casa. Você tem uma influência singuar sobr ele. Em certas áreas, ninguém é mais importante para ele do que você. Pode não parecer assim para você, mas sua presença positiva tem o poder de mudá-lo. Sei que está atolado de coisas e tem pouco tempo livre, mas também sei que quer dar a ele essa parte de você que ninguém pode lhe dar.Obrigada” Depois de dizer a sua mensagem “precisamos mais de você em casa”, não a repita nos próximos dez ou vinte dias. Mais tarde, faça menção dela de novo, de maneira calma e positiva, com um tom geral de um simples “lembrete positivo de sua importância”. Sempre escolha as palavras com cuidado. Nunca deixe implícito, nem remotamente, que você está de fato dizendo “se você não fizer uma mudança positiva, seu idiota, você vai destruir a mim e a nossos filhos.” Tenha confiança na Palavra de Deus. A quietude grita para um marido. Um espírito gentil vai fazer brotar o cavalheiro que há dentro dele.
O encorajamento respeitoso de seu marido sobre seu valor para a família terá influências com o passar do tempo. Apelos não emocionais e positivos terão o seu efeito sobre um homem bem intencionado.
Depois de entrevistar centenas de homens, descobri que existem oito conceitos básicos que o coração de seu marido quer que você conheça. São eles:
1) Os maridos precisam que suas esposas lhe apóiem espiritualmente.
2) Os maridos precisam que suas esposas lhe encorajem emocionalmente.
3) Os maridos precisam que suas esposas apreciem sexualmente
4) Os maridos precisam que suas esposas lhe apreciem do ponto de vista vocacional.
5) Os maridos precisam que suas esposas se empenhem com eles intelectualmente.
6) Os maridos precisam que suas esposas tenham uma conexão com eles.
7) Os maridos precisam que suas esposas lhes dêem afirmação física.
8) Os maridos precisam que suas esposas estejam a seu lado permanentemente.
Como um casal através do abuso do poder pode destruir o casamento.
1. Solicitar e exigir o centro das atenções.
Uma pessoa que só pensa em si mesmo está sendo governada pelo orgulho. Esse é o veneno que mata qualquer relacionamento.
2. Manipular, mandar e castigar.
A manipulação através da repreensão, desprezo, críticas, acusações e regularizações destrói o vínculo conjugal.
3. Negar intimidade.
O cônjuge que deseja o poder muitas vezes irá criar e manter a distância do parceiro. O medo de perder o “controle” não permite intimidade. Esse tipo de abuso pode levar o parceiro ignorado a procurar calor, aceitação e amizade em outros lugares.
4. Apenas receber
“O que eu ganho com isso?”, é a pergunta na mente desse cônjuge. Algumas vezes o “recebedor” fará uso do charme, inteligência persuasão, desaprovação ou desprazer para conseguir o que quer dos outros. A tendência de usar o cônjuge com fins egoístas, não colaborando e tentando manipulá-lo, pode destruir a auto-estima da pessoa que está sendo vítima deste abuso.
Se um cônjuge precisa sempre receber, o outro tem de se mostrar sempre liberal.
5. Buscando o controle – o(a) controlador(a).
Os que temem que a vida possa controlá-los, no geral viram a mesa a fim de certificar-se de que controlam os outros. O “controlador” se torna mestre em ocultar do cônjuge os seus sentimentos, intelectualizando as situações, a fim de evitar mostrar emoção. Este cônjuge priva o relacionamento da espontaneidade, no esforço de manter sua imagem de parceiro que mantém o controle.
6. Apresentando um imagem de retidão – o cônjuge fariseu.
Infelizmente, muitos cônjuges pensam que sua bondade lhes trará realização, alegria, paz e felicidade na relação conjugal. Esta é a razão de se sentirem compelidos a apontar as fraquezas de outros. A briga neste tipo de relacionamento é caracterizada por um egoísmo que considera apenas os seus sentimentos e opiniões pessoais. O parceiro então desanima. Em razão de nunca ser suficientemente bom, o cônjuge abusado começa a assumir o papel de “mau” no relacionamento.
7. Mostrar-se superior.
A prioridade aqui é ser melhor que os outros. Esta atitude, lamentavelmente, se reflete com mais freqüência nos cristãos. Na realidade, o cônjuge “superior” muitas vezes se sente inadequado ou não se acha a altura do parceiro. O abusador, então, compensa o seu sentimento esforçando-se para ser mais competente, eficiente, reconhecido e útil ao outro.
O parceiro oprimido, em conseqüência, se fecha no que diz respeito a correr riscos e compartilhar no casamento, temendo que suas palavras sejam interpretadas de maneira diferente da pretendida. Torna-se submisso, controlado, manipulado e cauteloso, procurando a todo custo evitar ferir a sensibilidade do cônjuge “superior”.
8. Buscando vingança.
Quando o cônjuge se sente desarmado e traído, sem esperança de vir a ser aceito, quase sempre busca vingar-se. O parceiro desanimado pode começar a ferir seu cônjuge verbalmente ou fisicamente, a fim de ficar quites.
Acredite, algumas pessoas mantém registros em sua mente sobre relacionamento conjugal. A vingança se torna, portanto, uma obsessão, deixando o outro cônjuge numa posição decididamente desvantajosa.
9. Esperando demais.
Quando as coisas não vão bem no casamento, a ameaça de rejeição pode provocar desânimo no cônjuge vitimado. Esta tática de poder, espera continuamente que o parceiro seja “mais e mais” e faça “mais e mais” para manter feliz o dominador. O parceiro mais fraco começa a compreender que, por mais que se esforce, jamais alcançará os padrões estabelecidos pelo “mais forte”. Expectativas irreais pode intimidá-lo a ponto de fazê-los sentir incapaz de vir a ser aceito um dia.
10. Reter afirmação e conhecimento.
Quando deixamos de reconhecer o progresso e de apoiar a quem mais amamos, privamos o nosso parceiro da motivação que necessita para manter-se no caminho da excelência. Pegar na mão do cônjuge ou dar-lhe um abraço amável e amoroso irá operar maravilhas e ajudá-lo a melhorar cada vez mais. A espontaneidade de um beijo no rosto ou de um abraço apaixonado pode produzir o melhor dos efeitos e afirmar mais do que podemos imaginar em nosso casamento.
Autor(a): Pr. Josué Gonçalves
“Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.” – Efésios 5:33.
Talvez muitas pessoas saibam – mas fazem de conta que não sabem – que o casamento (e não “casamentos”) é criação de Deus e perfeito em si mesmo. Sim ! Porque tudo o que Deus faz é perfeito. Em Eclesiastes 3:11 encontramos “Tudo fez Deus formoso em seu tempo”, portanto, Ele nunca erra. Os humanos é que se põem a praticar atos sem a devida anuência do Senhor e depois são apanhados em suas próprias cobiças.
O Senhor ao colocar o primeiro homem no Éden deu-lhe uma enorme responsabilidade. Nada mais, nada menos do que cuidar de toda a criação. Nos capítulos 1 e 2 de Gênesis constatamos tal argumento. Talvez você se questione, por que tão grande responsabilidade ?
Bem, dentre elas, destaca-se a missão de dar nome a todos os animais. Já se perguntou por que tal bicho tem o nome que tem? Exatamente – responsabilidade de Adão !
Nessa atribuição dada a Adão, Deus percebeu que ele começou a sentir solidão, pois entre os animais, não havia uma companheira que lhe fosse idônea. Afinal, Adão era o único exemplar humano sobre a face da terra. Genesis 2:20.
Adão, possuía uma enorme missão em suas mãos, mas não desfrutava de uma ajudadora ou companheira que o ajudasse. Então disse Deus: “NÃO é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idônea”- Gênesis 2:18. Eu creio que nesse momento, Deus havia contemplado o coração do homem, e deu em resposta; A MULHER ! Uma companheira que o auxiliasse. (Não competidora, mas cooperadora).
Eis aí algo importante a se destacar: O COMPANHEIRISMO !
A família foi criada por Deus para que – entre outras coisas – um ajude o outro.
Bem, a expressão usada por Deus como “auxiliadora idônea” é muito significativa. O termo hebraico usado para definir “auxiliadora” é “ezer” que significa:
- “alguém que está junto” – “alguém que está ao lado de” – “alguém sempre pronto para ajudar”.
Já a palavra “idônea”, no hebraico é “neged” – de difícil tradução, porém aponta para um sentido de:
- “corresponde a”- “apropriado para”.
Observe, então, o que Deus quis dizer com “auxiliadora idônea” – Alguém igual, que está ao seu lado para ajudá-lo. Isto foi estabelecido por Deus e nem o “cão” muda, muito embora ele tenha esfacelado muitas famílias introduzindo “competição” em lugar do “companheirismo” – infelizmente. O companheirismo deve ser algo inseparável no casamento. Um não sobrevive e desfruta do plano de Deus na totalidade sem o outro !
(Nossa proposta não se trata de um posicionamento sobre a opção de cada um a respeito de “casamentos” e porque motivos tomaram as decisões que tomaram, quando é o caso de pessoas que não se encontram mais no primeiro casamento, mas sim, pregar a Palavra de Deus e o que ela diz a respeito de família para que cada um analise e tenha de modo bem convicto seu posicionamento a respeito. I João 3:20.)
Shalom !
por Vilson Ferro Martins
Muitas esposas de pregadores, hoje, gostariam de saber como ajudar seus maridos no ministério. Uma esposa pode erguer ou pode destruir seu marido. Como? Não se submetendo a ele, não orando por ele, criticando-o aos outros. Além destas, muitas outras coisas.
1. A coisa mais importante que você pode fazer por seu marido é orar. Ore por ele, ore por seu ministério, ore para ele suportar e vencer as pressões que estão sobre ele. Ore pela direção de Deus [na vida do seu marido].
Ore por ele sem cessar … “Orai sem cessar” (1 Tes 5:17 ACF).
2. Submeta-se a ele. Quando outras pessoas vêem você [amorosa, doce e entusiasticamente] se submeter a seu marido você está tornando o seu trabalho mais fácil. Você está sendo um exemplo para outras mulheres. “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor” (Efésios 5:22 ACF)
“De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos” (Efésios 5:24 ACF).
“Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra” (1 Pedro 3:1 ACF).
3. Seja-lhe fiel [fiel ajudadora, fiel ao juramento que lhe fez: “... com todas minhas forças: respeitar-lhe-ei, apoiar-lhe-ei, amar-lhe-ei, ..., na alegria e na tristeza, ..., até que a morte ...”.] Seja-lhe fiel orando por ele, amando-o. “Da mesma sorte as esposas sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo” (1 Timóteo 3:11 ACF)
Algumas vezes seu marido pode vir para casa desencorajado ou frustrado com o ministério. Você deve estar lá encorajando-o. “Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado” (Hebreus 3:13 ACF).
Encoraje-o de várias maneiras:
3.1. Mande-lhe um [amoroso/ edificante/ encorajador] cartão postal ou notinha (pode ser em papel ou por e-mail ou pelo correio convencional);
3.2. Faça para ele seu biscoito favorito. Embrulhe-os em um papel colorido, ou coloque-os em uma caixa bem bonita. Vá à igreja enquanto ele estiver fazendo visitas e deixe a caixa sobre sua escrivaninha com um cartão dentro. [Se você puder faça para ele um cartão com sua foto.] Não existe nada mais romântico do que um cartão feito pela própria esposa.
3.3. Surpreenda-o com uma programação para sair à noite. Se suas condições financeiras não estiverem boas para saírem [e jantarem fora ou fazerem algo que implique em despesa extra], então arranje alguém para ficar com seus filhos, faça o jantar preferido dele com todas as suas comidas preferidas [e gozem um bom tempo só os dois, ou saiam para um passeio romântico, para sentarem e conversarem à beira da praia, etc., algo romântico e prazeiroso, mesmo que não envolva grandes despesas].
3.4. Quando ele chegar, não o receba apresentando-lhe os problemas de casa. Dê- lhe tempo para “esfriar o motor” e recuperar-se dos seus problemas do trabalho . Encontre-o à porta com seu refrigerante preferido ou com uma xícara de café. E nunca se esqueça do [caloroso] beijo de boas-vindas!
3.5. A cada mês, presenteie-o com um livro de cupons de cortesias especiais, de modo que, de vez em quando, ele possa gastar um cupom e lhe pedir algo especial, tal como: “dê-me uma massagem nas costas”, ou “dê-me uma noite de especial e mútuo romantismo, ternura e cortesia”. [Pense em algumas coisas pequenas mas muito especiais, para colocar no livro de cupons. Certamente seu marido, mesmo que não escreva um livro físico, lhe surpreenderá perguntando: “E hoje, quer que lhe faça algo especial? Quer que eu cuide do canteiro de flores?”]
3.6. Coloque um bilhete em sua Bíblia [ou agenda ou lancheira] antes dele ir trabalhar. Ou, você pode colocar em sua Bíblia, no domingo de manhã, um cartão com uma nota dizendo: “Eu te amo”. Isto completará sua manhã .
A coisa mais importante de tudo é amá-lo!
“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor. (1 Coríntios 13:13 ACF) Todas as vossas coisas sejam feitas com amor” (1 Coríntios 16:14 ACF).
Mostre a ele que você o ama.
Com tudo isto (e com tudo o mais do que você pode pensar [e por num papel, melhor do que eu]), você poderá ajudar a tornar melhor o ministério de seu marido. E, quanto mais feliz o seu marido for, mais feliz você também será.
(Traduzido por Valdenira N. de M. Silva)
Há uma ordem de governo e autoridade estabelecida por Deus no lar. O marido é chamado o cabeça (Ef.5:22-24), e entendemos que como tal tem direito à palavra final.
Porém, isto não quer dizer que o homem esteja sempre certo ou que não deva ouvir sua mulher. Encontramos no Velho Testamento uma ocasião em que o próprio Senhor diz a Abraão, seu servo: “Ouve Sara, tua mulher, em tudo o que ela te disser” (Gn.21:12).
No Novo Testamento vemos Pôncio Pilatos desprezando o conselho de sua mulher e se dando mal com isto (Mt.27:19). Precisamos considerar ainda que ser líder não significa ser autoritário. Quando o apóstolo Pedro escreveu aos presbíteros (que compõem o governo da Igreja Local), disse em sua epístola que eles não deveriam ser “dominadores do povo” (I Pe.5:3). Isto mostra que autoridade e autoritarismo são duas coisas distintas.
Vejo muitos maridos dizerem que suas esposas TÊM que obedecê-los! Mas ao dizer que as esposas devem ser submissas, Deus não estava instituindo o autoritarismo no lar. Vale ainda lembrar que Jesus declarou que “aquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido” (Lc.12:48). Os homens precisam se lembrar de que em matéria de responsabilidade do lar, terão que responder a Deus numa medida maior que as mulheres. Mas não é preciso que o homem carregue o peso desta responsabilidade sozinho. É importante que o casal dialogue e tome decisões juntos.
Desde que casamos, minha esposa e eu sabemos quem é o cabeça do lar, mas foram muitas raras as vezes em que tomei uma decisão por mim mesmo. Sempre conversamos e discutimos sobre nossas decisões. As vezes já estamos de acordo no início da conversa, e às vezes precisamos de muita conversa para amadurecer bem o que estamos discutindo. Mas sabemos a bênção de caminhar em acordo e cultivamos isto entre nós. Entendo que se a mulher é chamada de “auxiliadora” na Bíblia, é porque o homem precisa de sua ajuda.
E a ajuda da mulher não está limitada à atividades domésticas. A Bíblia fala com esta figura, que deve haver uma relação de companheirismo. Creio que como auxiliadora, a mulher deve ajudar a tomar decisões. Este é um processo que exige ajuste. Na hora de discutir alguma decisão, ou mesmo a forma de ser e se comportar de cada cônjuge, vemos o quanto é difícil ouvir ao outro. Mas devemos atentar para o ensino bíblico sobre isto: “Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha” (Pv.18:13). Tiago nos adverte o seguinte:
CONCLUSÃO: “Sabeis estas cousas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar”. Tiago 1:19